STF
volta a proibir prisão em 2ª instância; placar foi 6 a 5
Por maioria apertada, ministros finalizaram polêmico julgamento sobre
execução antecipada da pena. Quinta-feira, 7 de novembro de 2019 nesta quinta-feira, 7, o plenário do STF finalizou o polêmico
julgamento da possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância. Por 6 a
5, os ministros decidiram que não é possível a execução da pena depois de
decisão condenatória confirmada em 2ª instância.
As ADCs 43, 44 e 54 foram
ajuizadas pelo PEN - Partido
Ecológico Nacional (atual Patriota), o Conselho Federal da OAB e o PCdoB -
Partido Comunista do Brasil com o objetivo de examinar a constitucionalidade do
artigo 283 do CPP, que prevê, entre as condições para a
prisão, o trânsito em julgado da sentença condenatória.
No entanto, não é de hoje que o Supremo se debruça sobre em que
momento o condenado à prisão deve iniciar o cumprimento de sua pena.
Após a Constituição de 88 estabelecer que "ninguém
será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória", o Supremo, em 2009, assentou que era
inconstitucional a execução antecipada da pena. À época, por 7 a 4, o plenário
concedeu o HC 84.078 para permitir a um condenado pelo TJ/MG que recorresse em
liberdade.
Em fevereiro de 2016, por sua vez, também em HC (126.292), e com o
mesmo placar (7x4), mas com composição diversa, o plenário alterou a
jurisprudência afirmando ser possível a prisão após 2ª instância. Na ocasião, a
guinada jurisprudencial foi capitaneada pelo ministro Teori Zavascki. O
entendimento foi firmado em um remédio heroico, quer dizer, só dizia respeito
ao caso concreto. A mudança gerou insegurança jurídica: os próprios ministros
da Corte passaram a decidir, monocraticamente, de formas distintas.
Em outubro de 2016, o novo
posicionamento foi mantido, mas em julgamento de liminares das ADCs que
agora foram finalmente julgadas.
Confira como ficou o placar:
Relator
No dia 23 de outubro, o ministro Marco Aurélio votou contra a
prisão em 2ª instância.
Esta foi uma das suas Frases: "É
impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão".
O ministro manteve seu conhecido posicionamento contrário à
possibilidade de execução antecipada da pena. Para ele, a CF é clara
quanto ao princípio da presunção de inocência e não abre campo para
controvérsias semânticas.
Veja a íntegra do voto do ministro Marco
Aurélio.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo
Tribunal Federal, votou nesta quinta-feira (7/11) de 2019/ para derrubar a
possibilidade de prisão em segunda instância. A decisão, entretanto, não vale
para decisões do Tribunal do Júri.
O Ministro Dias Toffoli votou contra e derrubou execução
antecip da pena
O presidente do STF foi responsável pelo voto
de desempate nesta quinta-feira (7/11). De 2019/ Por seis votos contra
cinco, o Plenário reviu entendimento adotado em 2016 e condicionou o
início do cumprimento da pena após o trânsito em julgado, contra a execução
antecipada da pena. Mesmo não estando em discussão, o ministro disse que
pretende pautar para este ano o recurso que discute a execução imediata da pena
de réus condenados pelo Tribunal do Júri.
Ao iniciar o voto, Toffoli destacou que
em julgados anteriores o debate não era sobre a compatibilidade do
dispositivo do Código de Processo Penal com a Constituição Federal. Ele afirmou
que a análise é abstrata sobre o artigo 283 do CPP: "se está
analisando se o texto do artigo é compatível com a Constituição".
De acordo com o ministro, o momento histórico
em que foi editada a lei que deu a redação atual ao artigo 283 do CPP, após a
edição da Lei da Ficha Limpa, que reconhecia a possibilidade de decretar a
inelegibilidade sem necessidade do trânsito em julgado.
O ministro defendeu que, embora veja
como cláusula pétrea o princípio da inocência, a prisão não ofende esse
princípio. Segundo Toffoli, na área penal, ninguém será preso antes do
trânsito em julgado, conforme "demonstrou a vontade do legislador" na
Lei 12.403/2011. Para ele, a norma não precisa de "interpretação
conforme", mas sim como prevista na Constituição.
Toffoli citou dados de crimes que não são
esclarecidos no Brasil que, segundo ele, são "dezenas de dezenas de
milhares". "É uma impunidade do sistema de investigação. E aqui, não
há dúvida nenhuma, a vítima é a periferia, o pobre, o trabalhador indo para seu
trabalho", disse. Não é o momento, defendeu o presidente, da execução
da pena que gera violência ou "omissão de agentes públicos de identificar
autores levá-los, como se costuma dizer no jargão popular, às barras da
Justiça". Ele disse que todo o sistema precisa ser aprimorado.
Além disso, o ministro citou temas
diversos, dentre eles dados de criminalidade e de que 85% dos recursos
providos no Supremo são a favor do Ministério Público. Citou ainda o projeto que ele enviou ao Congresso
Nacional para que os recursos à Corte e ao Superior Tribunal de Justiça impeçam
a contagem do prazo prescricional das ações penais. Ao citar os dados de
homicídios no Brasil, Toffoli destacou que a prisão em segunda instância
não é responsável por isso. "Não é prisão após segunda instância que
resolve esses problemas, que é panaceia para resolver a impunidade.
Julgamento das ADCs
A maioria do Plenário seguiu o
voto relator das ações, ministro Marco Aurélio. Chegou à corte três ações
declaratórias de constitucionalidade (ADCs), protocoladas pela OAB e dois
partidos políticos. As ações pediam para rever o entendimento adotado em 2016 e
condicionar o início do cumprimento da pena ao esgotamento de todas as
possibilidades de recurso trânsito em julgado. O âmago do voto do relator fincou que
não é possível ver culpa além dos limites previstos na Constituição
Federal. Seguiram o voto
de Marcos Aurélio, os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa
Weber e Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
A divergência foi aberta com o voto do ministro Alexandre de
Moraes, seguido de Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen
Lúcia, que são a favor da prisão após condenação em segunda instância.
Constitucionalidade
do- júri. Os ministros do Supremo Tribunal Federal
reconheceram, em sessão virtual, a repercussão geral de um recurso
extraordinário em que vai decidir se é constitucional o imediato cumprimento de
pena aplicada pelo júri.
O tema vai ser analisado pelo Plenário. Na
tese, os ministros analisam se a soberania dos vereditos do Tribunal do Júri
autoriza a imediata execução de pena imposta pelo Conselho de Sentença.
As ADCs 43, 44 e 54 foram
ajuizadas pelo PEN - Partido
Ecológico Nacional (atual Patriota), o Conselho Federal da OAB e o PCdoB -
Partido Comunista do Brasil com o objetivo de examinar a constitucionalidade do
artigo 283 do CPP, que prevê, entre as condições para a
prisão, o trânsito em julgado da sentença condenatória.
No entanto, não é de hoje que o Supremo se debruça sobre em que
momento o condenado à prisão deve iniciar o cumprimento de sua pena. Após a Constituição de
88 estabelecer que "ninguém será considerado culpado até o trânsito
em julgado de sentença penal condenatória, o Supremo, em 2009, assentou que
era inconstitucional a execução antecipada da pena. À época, por 7 a 4, o
plenário concedeu o HC 84.078 para permitir a um condenado pelo TJ/MG
que recorresse em liberdade.
Em fevereiro de 2016, por sua vez,
também em HC (126.292), e com o mesmo placar (7x4), mas com composição diversa,
o plenário alterou a jurisprudência afirmando ser possível a prisão após 2ª
instância. Na ocasião, a guinada jurisprudencial foi capitaneada pelo ministro
Teori Zavascki. O entendimento foi firmado em um remédio heroico, quer dizer,
só dizia respeito ao caso concreto. A mudança gerou insegurança jurídica: os
próprios ministros da Corte passaram a decidir, monocraticamente, de formas
distintas.
Em outubro de 2016, o novo
posicionamento foi mantido, mas em julgamento de liminares das ADCs que
agora foram finalmente julgadas. Confira como ficou o placar:
Relator No dia 23 de outubro, o ministro
Marco Aurélio votou contra a prisão em 2ª instância. Esta foi uma das suas
Frases: "É impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão, O ministro manteve seu
conhecido posicionamento contrário à possibilidade de execução antecipada da
pena. Para ele, a CF é clara quanto ao princípio da presunção de
inocência e não abre campo para controvérsias semânticas.
EU SOU de Acordo que tenha a terceira e até a4º instancia e com
diz o Artigo 283 que o caso seja tramitado- e julgado, tudo isto tem uma Razão,
que é para que o culpado não seja inocentado, e para que o Inocente Não vá para
a Prisão, mas cada caso é um Caso: vejam que o artigo 283 do CPP, que diz que a prisão, só possa
ocorrer após o trâmito em julgado da sentença condenatória. O Artigo apenas diz
que ninguém será considerado culpado até o trâmito em julgado de sentença penal
condenatória,
Mas não estipula que deva
passar por 2+3+4 ou tantas Instância, ele diz que o trâmite deva ser feito: no
Meu entendimento, todas as Instâncias são para provar a culpa ou a Inocência,
por Tanto se Na 1º Instância Já pode se provar por meio de autos Esclarecedores,
e Exames Periciais, por Meio de Testemunhas, por meio de confissões,
E daí? -Precisa esperar
mais o que? Existe alguns países em que conforme a clareza da confissão do Réu
dos Autos e da perícia Técnica, até se dispensa as Testemunhas Oculares, e o Réu
é condenado. Porque quem o Condenará não será as Instâncias que ele vai passar,
quem o Condenará não será o Juízo no caso, mas sim a culpa, e a Lei,
As provas periciais, e as Testemunhas: os Juízo só vão homologar, ou
seja, determinar qual será o tamanho da Pena para o Condenado terá que cumprir.
Portanto as Batalhas Judiciais devam seguir até que toda a verdade Seja
Revelada, isto pode se dar na 1º Instância para as prisões em flagrantes, e o
condenado não precisará mais de Instância Alguma. Já pode ir para a Penal: o
limite para a prisão é a revelação dos fatos.
Mas o Sistema Judicial Hoje, principalmente no Brasil está- todo
errado! Como pode em um País Democrático, um Denunciado ter que se Assentar
diante de um Único Juiz para ser julgado, e se o Juiz foi subornado? Ou for
Inimigo do Denunciado? Ou parcial? Ou político? As decisões dele poderar ser
tendenciosas em detrimento, ou Benefício do Denunciado: Se assentar para
receber a opinião de Um Juizo como sendo Decisão ou veredito Judici- de uma
pena a cumprir, não pode ser chamado isto de Democracia
O Maior Exemplo de Democracia foi dado por Deus ao Juiz Moisés,
Ainda no Deserto Antes de Entrar na terra Prometida. Ver 16- E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me
setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus
oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo.
17- Então eu descerei e ali falarei
contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e
contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho. Números 11:16,17. Moisés teve Dificuldade para
trabalhar com um Grupo de Juizes, mas ele escreveu esta Lei e Depois dele, Josué
cumpriu tudo isto a risca: Como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés
ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra tirou de tudo o que o
Senhor ordenara a Moisés. Josué 11:15.
E o Senhor lhes deu repouso de todos os
lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus
inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor entregou-lhes nas
mãos. Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o
Senhor falou à casa de Israel; tudo se cumpriu. Josué 21:44,45.
A Justiça democrática que Josué a trouxe
para Canaã a terra da Promessa, funcionou desde Josué até o Cristo, por cerca de
1400 Anos. Como isto Funcionava? Tinha uma espécie de Câmara feita ao Lado da
porta da Entrada das Cidades, alí se Assentava os Juízos ou Anciãos, que Tinha
a Missão de Cuidar das Tribos, eles eram escritos para fazerem parte daquele
Júri que decidia praticamente todos os casos da sua Cidade.
Desde das Demandas por terras,
Homicídios, casos Familiar, até a Escolha de um rei, caso não fosse ungido pelo
um profeta, os Anciãos poderiam Levar os Nomes apontados pelo o povo, e abria
uma espécie de Eleição, ampliavam o número dos Anciãos, e Abria a Votação, e
tudo decorria democraticamente, o um, ou o Dois, ou o sim ou o não.
Vejam alguns exemplos e Dever dos
Anciãos: os Juízes não faziam as Investigações Havia os Relatores para Tomar os
Depoimentos do Denunciado e das vítimas, e das Testemunhas, tinha alguns casos
que era demorado, por isto cada tribo em Israel tinha as cidades de Refúgio,
para proteger os Denunciados até o Julgamento: o vingador do sangue que
invadisse aquela Cidade, ele era quem Seria condenado e morto pelo os Juízos a
porta, todas as cidades tinha o seu Tribunal a porta,
Se alguém fosse denunciado como sendo o
culpado de um crime, E fugindo Ele para alguma daquelas cidades, pôr-se-á à
porta dela e contava a sua versão do Ocorrido, aos ouvidos dos anciãos da tal
cidade; eles então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que
habite com eles. Josué 20:4. Eles
julgavam quase todos os casos,
Só
os casos muito complicados que era Levado a Jerusalém >>> Quando alguma coisa te for
difícil demais em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre
ferida e ferida, em questões de litígios nas tuas portas, então te levantarás,
e subirás ao lugar que escolher o Senhor teu Deus; Deut- 17:8. Esta Lei
foi dada por Deus no Deserto, E no caso o Lugar escolhido foi Então Jerusalém.
Se um Rapaz morasse com seu Irmão
casado, se o Irmão dele morresse, ele deveria cumprir o dever de Cunhado, se
casando com a sua Cunhada viúva, vejam o Texto Bíblico, 05-Quando irmãos morarem
juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se
casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá
por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
06-E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome
do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel. 07-Porém, se o homem não quiser tomar sua cunhada, esta
subirá à porta dos anciãos, e dirá: Meu cunhado recusa suscitar a seu irmão
nome em Israel; não quer cumprir para comigo o dever de cunhado.
08-Então os
anciãos da sua cidade o chamarão, e com ele falarão; e, se ele persistir, e
disser: Não quero tomá-la; 09- Então sua
cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do
pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que
não edificar a casa de seu irmão; 10-E o
seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado. Deut- 25:5-10. Ele ficava
desmoralizado.
Vejam outros Casos Envolvendo Mulheres:
13-Quando um homem tomar mulher
e, depois de coabitar com ela, a desprezar, 14-E lhe imputar coisas
escandalosas, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher, e me
cheguei a ela, porém não a achei virgem; 15-Então
o pai da moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da moça,
E levá-los-ão aos anciãos da
cidade, à porta; 16-E o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei minha
filha por mulher a este homem, porém ele a despreza; 17-E eis que lhe imputou coisas escandalosas, dizendo:
Não achei virgem a tua filha; porém eis aqui os sinais da virgindade de minha
filha.
E estenderão a roupa diante dos
anciãos da cidade. 18-Então os anciãos da mesma cidade tomarão aquele
homem, e o castigarão. 19-E o multarão em
cem siclos de prata, e os darão ao pai da moça; porquanto divulgou má fama
sobre uma virgem de Israel. E lhe será por mulher, em todos os seus dias não a
poderá despedir. 20-Porém se isto for
verdadeiro, isto é, que a virgindade não se achou na moça,
21-Então levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a
apedrejarão, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa
de seu pai; assim tirarás o mal do meio de ti. A moça era morta na porta da casa do Pai dela.
22-Quando um homem for achado
deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão, o homem que se
deitou com a mulher, e a mulher; assim tirarás o mal de Israel. 23-Quando houver moça virgem, desposada, e um homem a
achar na cidade, e se deitar com ela, 24-Então
trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até que morram; a
moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do
seu próximo; assim tirarás o mal do meio de ti. Deut- 22:13-24.
10-Quando saíres à peleja
contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e tu
deles levares prisioneiros, 11-E tu entre os presos vires uma mulher formosa à
vista, e a cobiçares, e a tomares por mulher, 12-Então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as
suas unhas. 13-E despirá o vestido do seu
cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês
inteiro; e depois chegarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher. 14-E
será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade; mas de modo
algum a venderás por dinheiro, nem a tratarás como escrava, pois a tens
humilhado.
15-Quando um homem tiver duas
mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e a amada e a desprezada lhe
derem filhos, e o filho primogênito for da desprezada, 16-Será que, no
dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a
primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o
primogênito.17-Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito,
dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver; porquanto aquele é o princípio
da sua força, o direito da primogenitura é dele.
18-Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos,19-Então seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu lugar; 20-E dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e um beberrão. 21-Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e temerá. Deut- 21:10-21.
Os Juizes a Porta- faziam até Casamentos: 09-Então Boaz disse aos anciãos e
a todo o povo: Sois hoje testemunhas de que tomei tudo quanto foi de
Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom, da mão de Noemi, 10-E de que
também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para
suscitar o nome do falecido sobre a sua herança, para que o nome do falecido
não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar; disto sois
hoje testemunhas.
11-E todo o povo que estava na
porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher,
que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa
de Israel; e porta-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em Belém. 12-E seja a tua
casa como a casa de Perez (que Tamar deu à luz a Judá), pela descendência que o
Senhor te der desta moça.13-Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher;
e ele a possuiu, e o Senhor lhe fez conceber, e deu à luz um filho. Rute 4:9-13 Falando da Mulher Virtuosa
o provérbio diz: Seu marido é conhecido nas
portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. Provérbios 31:23.
Deut- 19 todas as Leis do Levirato era para
punir o culpado e não condenar o Inocente, e nem fazer Injustiça.
1 Quando o Senhor teu Deus desarraigar as
nações cuja terra ele te dá, e tu as desapossares, e morares nas suas cidades e
nas suas casas, 2 designarás para ti no meio da terra que o Senhor teu Deus te
dá para a possuíres, três cidades; 3 preparar-lhe-ás caminhos, e partirás em
três os termos da tua terra, que o Senhor teu Deus te dará em herança; isto
será para que todo homicida se acolha nessas cidades. 4 este, pois é o caso no tocante ao homicida
que se acolher ali para que viva: aquele que involuntariamente matar o seu
próximo, a quem dantes não odiava; 5 como, por exemplo, aquele que entrar com o
seu próximo no bosque para cortar lenha e, pondo força na sua mão com o machado
para cortar a árvore, o ferro saltar do cabo e ferir o seu próximo de sorte que
venha a morrer; o tal se acolherá a uma dessas cidades,
E viverá; 6 para que o vingador do sangue não persiga o homicida, enquanto estiver abrasado o seu coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, não havendo nele culpa de morte, pois que dantes não odiava o seu próximo. 7 pelo que Deus te deu esta ordem: Três cidades designarás para ti.
E viverá; 6 para que o vingador do sangue não persiga o homicida, enquanto estiver abrasado o seu coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, não havendo nele culpa de morte, pois que dantes não odiava o seu próximo. 7 pelo que Deus te deu esta ordem: Três cidades designarás para ti.
8 E, se o Senhor teu
Deus dilatar os teus termos, como jurou a teus pais, e te der toda a terra que
prometeu dar a teus pais 9 (quando guardares, para o cumprires, todo este
mandamento que eu hoje te ordeno, de amar o Senhor teu Deus e de andar sempre
nos seus caminhos), então acrescentarás a estas três, mais três cidades;
10 para que não se
derrame sangue inocente no meio da tua terra, que o Senhor teu Deus te dá por
herança, e não haja sangue sobre ti. 11 mas se alguém, odiando a seu próximo e
lhe armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a
morrer, e se acolher a alguma destas cidades,
12 então os anciãos da
sua cidade, mandando tirá-lo dali o entregarão nas mãos do vingador do sangue,
para que morra. 13 O teu olho não terá piedade dele; antes tirarás de Israel o
sangue inocente, para que te vá bem.
14 Não removerás os
marcos do teu próximo, colocados pelos teus antecessores na tua herança que
receberás, na terra que o Senhor teu Deus te dá para a possuíres. 15 uma só
testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por
qualquer pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de três
testemunhas se estabelecerá o fato.
16- Se uma testemunha
iníqua se levantar contra alguém, para o acusar de transgressão, 17 então
aqueles dois homens que tiverem a demanda se apresentarão perante o Senhor,
diante dos sacerdotes e dos juízes que houver nesses dias. 18 E os juízes
inquirirão cuidadosamente; e eis que, sendo a testemunha falsa, e falso o
testemunho que deu contra seu irmão, 19 far-lhe-ás como ele cuidava fazer a seu
irmão; e assim exterminarás o mal do meio de ti. 20 os restantes, ouvindo isso,
temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti. 21 O teu olho não
terá piedade dele; vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão,
pé por pé. Deut 19: 1-21
Um Esclarecimento: como o Trabalho era
democrático, tudo era feito no Voto, o Relator do processo, apresentava os
Autos, concluídos com os resultados apurados, com os depoimentos das
Testemunhas: no momento podia ter qualquer tanto de Anciãos ou Juizes, a causa
era apresentada para os que estivessem no momento, Já que as causas se decidiam
no Voto, com exceção dos casos de Mais repercussão, que aí sim, era marcado o
dia do Julgamento, era um espécie de Júri Popular.
Deut 20
1 > Quando saíres à peleja, contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros,
e povo mais numeroso do que tu, deles não terás temor, pois contigo está o
Senhor teu Deus que te fez subir da terra do Egito. 2 Quando estiveres para
entrar na peleja, o sacerdote se chegará e falará ao povo, 3 e lhe dirá: Ouvi,
é Israel; vós estais hoje para entrar na peleja contra os vossos inimigos; não
se amoleça o vosso coração; não temais nem tremais, nem vos aterrorizeis diante
deles; 4 pois e Senhor vosso Deus é o que vai convosco, a pelejar por vós
contra os vossos inimigos, para vos salvar.
5 então os oficiais falarão ao povo, dizendo:
Qual é o homem que edificou casa nova e ainda não a dedicou? Vá, e torne para
casa; não suceda que morra na peleja e outro a dedique. 6 E qual é o homem que
plantou uma vinha e ainda não a desfrutou, vá, e torne para casa; não suceda
que morra na peleja e outro a desfrute.
7 também qual é e
homem que está desposado com uma mulher e ainda não a recebeu? Vá, e torne para
casa; não suceda que morra na peleja e outro a receba. 8 assim continuarão os
oficiais a falar ao povo, dizendo: Qual é o homem medroso e de coração tímido? Vá,
e torne para casa, a fim de que o coração de seus irmãos não se derreta como o
seu coração. 9 então, tendo os oficiais, acabado de falar ao povo, designarão
chefes das tropas para estarem à frente do povo.Deut-20:1-9.
Eu não quero dizer que devemos
adotar as Leis e as aplicações de penas usadas por Israel, mas eu defendo aqui
Apenas o Sistema democrático de julgar, com muitos Jurados e pelo o voto,
excluindo apenas os amigos ou inimigos dos, ou do Denunciado, para não fazer da
Causa um pleito político, para que não haja a presunção de perseguição ou
Injustiça. Eu não vejo
necessidade de uma causa tramitar por muitas varas, salvo em casos que faltam
os esclarecimentos dos fatos, faltam testemunhas, aí sim a tramitação deva
continuar, e se chegar até a 3º ou 4º Vara sem as devidas provas, o Denunciado
deva ser Inocentado por Falta de provas, porque não são os muitos tribunais que
vão as produzir.
Eu
vou citar um caso ocorrido na América do Norte: foi no Assassinato da Cantora Selena Quintanilla-Pérez Veja um pequeno Resumo da
História de uma Contratação que Levou ela e Perder a sua Vida:
Selena Quintanilla-Pérez (16 de abril de 1971 – 31 de março de 1995) foi uma cantora, compositora, produtora musical,
atriz, dançarina, modelo,
multi-instrumentista,
designer, estilista e empresária norte-americana,
de ascendência mexicana, espanhola e indígena
cherokee, que
conquistou fama mundial como uma das integrantes da banda Selena y Los Dinos,
Vida inicial de Selena e
fã-clube Selena nasceu em 16 de abril de 1971 em Lake Jackson,
Texas, filha de
Abraham Quintanilla Júnior, um ex-músico, e Marcella Samora Quintanilla. Ela
foi introduzida à indústria musical por seu pai, que dizia em entrevistas que
viu "uma maneira de voltar aos negócios da música" depois de
descobrir "o tempo e a altura perfeita" de Selena. Quintanilla, Jr.
rapidamente juntou seus filhos como uma banda chamada Selena y Los Dinos, que
incluía A.B. Quintanilla III no baixo, Suzette Quintanilla na bateria, e Selena
como a vocalista.
O grupo rapidamente tornou-se a
principal fonte de renda da família, após esta ter sido despejada de sua casa
durante a crise do petróleo ocorrida em 1982 no Texas. Quintanilla, Jr. entrou
com um pedido de falência depois que seu restaurante mexicano sofreu uma
consequência da crise. A família mudou-se para Corpus Christi, Texas,
e o conjunto começou a gravar música profissionalmente.
Em 1984, a banda lançou seu primeiro álbum, Selena y Los Dinos,
sob uma pequena gravadora independente. Abraham queria que suas crianças
gravassem canções de música texana — um gênero musical dominado por homens e
popularizado por mexicanos-americanos nos Estados Unidos. A popularidade de
Selena cresceu depois de conquistar o prêmio de Female Vocalist of the Year no
Tejano Music Award de 1987. A cantora conseguiu seu primeiro contrato com uma
grande gravadora em 1989, quando foi contratada pela Capitol EMI Latin.
Em meados de 1991, Yolanda Saldívar,
que havia se tornado fã da música texana na década de 1980, foi a um dos
concertos de Selena em San Antonio, Texas. Ela não gostava da
artista porque esta venceu prêmios nos quais seus artistas favoritos de música
texana estavam concorrendo, Saldívar, no entanto, decidiu "dar uma
chance" à Selena depois que sua sobrinha lhe convidou para a apresentação.
Depois de assistir ao show,
Saldívar tornou-se uma grande fã da intérprete e expressou que havia gostado de
sua presença de palco;
uma de suas canções favoritas da
cantora era "Baila esta cumbia". No dia seguinte, ela procurou
notícias relacionadas ao concerto como uma lembrança, mas não encontrou.
Saldívar teve a ideia de começar um fã-clube de Selena na área onde morava, uma
vez que os jornais não estavam promovendo a cantora. De acordo com o pai da
artista, Saldívar tentou contatá-lo e lhe enviou um total de 15 mensagens,
embora ela tenha declarado que havia enviado apenas três. Quintanilla, Jr.
falou com Saldívar, que pediu-lhe a permissão de começar um fã-clube em San
Antonio. Ele decidiu marcar uma reunião com Saldívar, durante a qual aprovou
suas intenções e ambos chegaram a um acordo.
e com sua subsequente carreira solo, lançando 600 milhões de discos no
mundo inteiro, em inglês e espanhol,
visto que era bilíngue. Seu pai e empresário Abraham
Quintanilla, Jr. decidiu nomear Yolanda Saldívar como a presidente do fã-clube
da cantora, então
Em junho de 1991, Saldívar tornou-se Gerente e presidente do fã-clube de
Selena em San Antonio. Como presidente, ela foi a responsável pelos benefícios
dos membros do fã-clube, cobrando uma taxa de US$ 22
para os fãs que recebiam produtos que promoviam Selena, uma camiseta com o nome
da cantora, entrevistas exclusivas com a banda, uma ficha técnica sobre o
grupo, e notificações sobre futuros concertos.
A arrecadação das taxas era doada para caridades. Suzette era a pessoa
que fazia contatos entre Saldívar e a família Quintanilla. Saldívar não conheceu
Selena até dezembro de 1991. Saldívar tornou-se amiga íntima de Suzette, e foi
aceita na família Quintanilla. depois de Saldívar ter pedido permissão
constantemente para assumir as botiques . Em janeiro de 1994,
ela foi promovida como a gerente das butiques de Selena.
Até 1994, ela havia inscrito mais
de 8 mil integrantes para o fã-clube. Em seu livro Selena's Secret: The Revealing Story Behind Her Tragic Death, a
repórter e apresentadora televisiva María Celeste Arrarás, Saldívar se tornou a
"assistente mais eficiente" que Selena teve. Ela escreveu que as
pessoas notavam o quão ansiosa Saldívar estava para tentar impressionar a
cantora, e que ela fazia tudo que Selena lhe pedia. Uma pessoa disse à Arrarás:
"Se Selena dissesse 'pule', [Saldívar] pularia três vezes" Yolanda
desistiu de sua carreira como uma enfermeira de pacientes com câncer terminal
e que cuidava de pessoas com doenças respiratórias, tuberculose e câncer de pulmão. Saldívar decidiu se dedicar
somente no fã-clube, embora estivesse recebendo menos do que recebia quando era
enfermeira.
Butiques Selena Etc Em 1994, Selena abriu duas
butiques equipadas internamente com salões de beleza chamadas Selena Etc.,
sendo uma em Corpus Christi e outra em San Antonio. Seu pai apontou Saldívar
como uma potencial candidata para administrar as butiques, pois a família iria
viaja, Ele acreditou que ela era a
melhor escolha devido ao seu bem sucedido trabalho como presidente e fundadora
do fã-clube de Selena.
A família concordou, e Saldívar tornou-se a gerente do fã-clube e das
butiques em janeiro de 1994. Em setembro seguinte, a cantora contratou Saldívar
como sua agente registrada em San Antonio. Depois de ser contratada para as butiques,
Saldívar mudou-se do sul de San Antonio para Corpus Christi, para se aproximar
de Selena.
Em entrevista com o jornal Primer Impacto em 1995, Quintanilla,
Jr. expressou que "sempre desconfiava de Saldívar", embora a família
nunca tenha encontrado nada de estranho em seu comportamento. Mais tarde,
Saldívar conseguiu a autorização de assinar e receber cheques e teve acesso à
todas as contas bancárias associadas com o fã-clube e as butiques.
Selena deu a Saldívar seu cartão de crédito da American Express,
com a finalidade de conduzir os negócios da butiques. Saldívar usou-o cartão
para comprar carros Lincoln Town e dois celulares
que carregava, além de gastar em entretenimento associado com restaurantes de
luxo. Ela também alterou as jaquetas da desenhista Ellen Tracy feitas para as
butiques, pois sua autoridade com o cartão também a permitia de fazer isso.
Funcionários da Selena Etc. reclamavam que Saldívar sempre estava
"boa" quando Selena estava por perto; quando ela não estava, Saldívar
tratava todos terrivelmente. Em dezembro de 1994, as butiques começaram a
passar por uma crise. As contas bancárias da empresa não tinham recursos
suficientes para pagar cheques pedidos pelo banco.
O número de funcionários de ambas as butiques reduziram de 38 para 14,
principalmente porque Saldívar demitiu aqueles de quem não gostava. Os
empregados restantes começaram a reclamar de Saldívar para Selena, mas esta não
acreditou que sua amiga faria qualquer coisa para prejudicá-la ou prejudicar
seu negócio. Em seguida, os funcionários começaram a reclamar para Quintanilla,
Jr., que advertiu à Selena que Saldívar poderia ser uma pessoa perigosa. A
intérprete, no entanto, não suspeitou de Saldívar, pois seu pai sempre
desconfiava de alguém.
Debra Ramirez, prima de Selena, foi contratada para trabalhar nas
butiques em janeiro de 1995, e para ajudar a artista a expandir o
empreendimento de moda no México.[22] Ramirez desistiu do
trabalho em uma semana, dizendo à Saldívar que estava insatisfeita com o
fracasso dos funcionários de relatar as vendas.
Ela também encontrou recibos relacionados às vendas de diversos itens
que estavam em falta nas butiques. Saldívar disse à Ramirez que ela deveria
"mudar [seus] negócios" e que não precisava se preocupar. Saldívar e
Martin Gomez, desenhista associado de Selena, discutiram diversas vez, com o
desenhista reclamando que Saldívar administrava mal os negócios de Selena.
A animosidade de Saldívar e Gomez intensificou durante os desfiles de
moda da intérprete; o desenhista acusou Saldívar de mutilar (ou destruir)
algumas de suas criações originais, e declarou que ela nunca pagava as contas.
Gomez disse que Saldívar havia "estabilizado um reinado de terror", e
os dois estavam constantemente reclamando sobre o outro para Selena. Saldívar
começou a gravar conversas de Gomez, sem que ele soubesse, a fim de convencer a
cantora de que o desenhista não queria o melhor para as butiques.
Em seguida,
Gomez foi rebaixado, já que Selena se convenceu que ela poderia desenhar suas
roupas por conta própria. Entre meados de 1994 e 1995, Saldívar viajou muitas
vezes para Monterrei, México, para agilizar o
processo de abrir outra sede da Selena Etc, Ao visitar a fábrica no México, ela
intimidou os funcionários, dizendo a eles para se afastarem.
Relação entre Selena e
Saldívar Saldívar estava recebendo
"sinais de afeição [de Selena]", com os quais não estava acostumada.
Seu quarto estava coberto com pôsteres e imagens da cantora, velas votivas em
chamas e uma estante de vídeos da artista — a qual ela usava para entreter
visitas. Em entrevista com Saldívar em 1995, repórteres do jornal The Dallas Morning News acreditaram
que a devoção de Saldívar em relação à Selena poderia ser uma obsessão.
Empregados da Selena Etc. foram informados por Saldívar que ela queria
"ser como Selena". Segundo um funcionário não identificado, Saldívar
estava "possesiva" por sua relação com Selena e tentava afastar a
intérprete dos outros empregados. O funcionário também acreditou que Saldívar
usou táticas para "ter mais controle [dos empregados] e de Selena".
Ela disse que sua razão de distanciar os funcionários de Selena foi
"proteger" a cantora das "questões mesquinhas" da gestão de
suas butiques. Além das responsabilidades de administrar as lojas, Saldívar
acompanhou Selena em viagens e tinha a chave da casa da artista.
Quando Saldívar tornou-se uma parceira dos negócios das butiques, sua
relação com a cantora começou a decair. Em setembro de 1994, Selena
encontrou-se com Dr. Ricardo Martinez, que vivia em Moterrei. Selena queria
abrir uma filial da Sela Etc. na cidade, além de um mercado de massa para suas
butiques. De acordo com Martinez, ele tinha contatos no México que poderiam
ajudar a artista em abrir uma loja que não fosse excessiva para ela.
Martinez
tornou-se um consultor dos negócios de Selena, embora a família da intérprete
tenha declarado que ele era apenas um fã que havia posado em diversas fotos com
a artista. Saldívar ficou com inveja da dependência de Selena em Martinez, que começou a enviar flores para o quarto do
hotel da cantora. Saldívar alertou a intérprete, dizendo-lhe que o médico
poderia ter intenções que não fossem profissionais.
Selena começou a visitar
Monterrei de forma mais frequente, porém disfarçada. Sebastian D'Silva, então
assistente do médico, recebeu Selena no aeroporto diversas vezes e disse que
notou que a musicista estava usando perucas e usando o sobrenome de seu marido
Chris Pérez, para que as pessoas não desconfiassem de quem ela era. De acordo
com Martinez, ele emprestou milhares de dólares para a intérprete, pois esta
estava com pouco dinheiro.
Término da Gerência de Saldívar Em
janeiro de 1995, o pai da cantora começou a receber telefonemas e cartas de fãs
irritados que afirmaram ter pago suas taxas de membros do fã-clube e não
receberam os produtos prometidos. Após diversas investigações, Quintanilla, Jr.
descobriu que Saldívar havia desviado mais de US$ 60 mil em cheques
falsificados do fã-clube e das butiques. O irmão de Saldívar, Armando, teria
supostamente contatado Gomez e "inventado uma história" de que
Saldívar estava roubando dinheiro do fã-clube.
Em seguida, o médico falou com um dos tios de Selena sobre a ligação, e
logo depois, informou Quintanilla, Jr.. Armando declarou que estava zangado com
Saldívar sobre um problema que teve com ela e não queria que o problema se
tornasse público, vindo a afirmar mais tarde que se sentiu culpado por iniciar
o boato. Ele concedeu uma entrevista ao Primer
Impacto, onde repórteres descreveram seus comentários como "sem
lógica"
Em 9 de março de 1995, Quintanilla, Jr. teve uma reunião com Selena e
Suzette Quintanilla na Q-Productions, para confrontar Saldívar. Ele apresentou
à Saldívar as inconsistências relacionadas ao desaparecimento dos fundos do
fã-clube e das butiques. Abraham relatou que ela simplesmente lhe olhou sem
responder nenhuma das perguntas. O pai da cantora disse à Saldívar que se ela
não apresentasse evidências que negasse as acusações, ele iria chamar a
polícia. Quando Quintanilla, Jr. lhe perguntou porque os fãs não estavam
recebendo seus produtos prometidos, Saldívar disse que esses fãs estavam
tentando obter os presentes de graça.
Quintanilla, Jr. descobriu que
Saldívar abriu a conta do banco do fã-clube sob o nome de "Maria
Elida", que era irmã de Saldívar. Abraham perguntou-lhe porque ela havia
feito isso, e Saldívar respondeu que o banco não a permitiu de abrir uma conta
sob seu nome, o que ela não compreendeu. Sem dizer uma palavra, Saldívar deixou
a reunião. Quintanilla, Jr. proibiu-a de falar com Selena. A intérprete, não
entanto, não queria acabar com a amizade, sentindo que Saldívar era essencial
para saber se a filial da Selena Etc. iria abrir no México. Selena também
queria manter Saldívar perto porque ela tinha registros bancários, extratos e
registros financeiros necessários para a preparação do imposto.
Após o encontro, Quintanilla, Jr. descobriu que os cheques do fã-clube
foram assinados com a assinatura de Maria Elida, cuja letra era igual à de
Saldívar. Ele concluiu que Saldívar estava assinando cheques falsos usando o
nome de sua irmã, descontando-os e mantendo os fundos. Ao tentar recuperar
extratos bancários do fã-clube, o pai da artista notou que eles haviam
"desaparecido, Ele encontrou uma carta escrita com a letra de Saldívar, na
qual é dita que Maria Elida teve que fechar a conta bancária devido a um
problema grave.
De acordo com a carta, uma
integrante do fã-clube chamada Yvonne Perales foi ao banco para depositar US$ 3
mil; no entanto, ela não depositou o dinheiro e estava longe de ser encontrada.
Na carta, Elida também afirma que descobriu a situação "tarde demais"
e que Perales e o dinheiro estavam desaparecidos, e então assinou cheques que
deveriam ser recebidos por Saldívar, embora a conta bancária não tivesse
fundos.
Além disso, Elida explica que fechou a conta por esse motivo, e que o
banco teria que cobrir os cheques. Quintanilla, Jr. confrontou Saldívar para
saber quem era Perales, e relatou que Saldívar não sabia nada sobre ela. Ele
noticiou que Saldívar não confiava no tesoureiro do fã-clube, mas que ela
confiava em um estranho para depositar US$ 3 mil. Quintanilla, Jr. disse à
Saldívar para "dizer essa mentira para outra pessoa", e concluiu que
Perales não existia, uma vez que ninguém que trabalhava no fã-clube havia
sequer encontrado com ela.
Tentativas falhadas de
matar Selena
O
relacionamento havia chegado ao seu Ápcio final selena teria que demitir a
Saldívar e como a saldívar sabia que não havia mais clima e nem confiança para
continuar a frente dos Negócios da Artista, a Saldívia planejou a Assassiná-la.
Um dia depois de proibir Saldívar de
contatar Selena, Quintanilla, Jr. foi para a Q-Productions e a perseguiu fora
das instalações. Ele lhe disse que ela não era bem vinda no local. No mesmo
dia, Selena e Saldívar discutiram em uma ligação; a cantora desligou e disse à
Pérez que não poderia mais confiar em Saldívar.
De acordo com o pai da artista,
houve quatro tentativas de assassinar Selena. Ela removeu o nome de Saldívar
das contas bancárias da butique em 10 de março de 1995, e colocou Irene Herrera
como a presidente do fã-clube. No dia seguinte, Saldívar comprou uma arma na A
Place to Shoot, uma loja de armas e um campo de tiro situado no sul de San
Antonio, e comprou um revólver Taurus Model 85 de calibre .38 special.
Ela também comprou balas de ponta oca
as famosas Balas Dundum do calibre .38 special. Estas balas são especificamente
designadas para expandir o tipo de lesão que seria provocada por uma bala
normal, causando danos potencialmente mais graves. Saldívar disse ao
funcionário que precisava de proteção por seu trabalho — como uma enfermeira
que cuida de pacientes com doenças terminais —, pois os parentes de um de seus
pacientes a ameaçaram.
Em 13 de março de 1995, Saldívar abordou seu advogado e escreveu sua
demissão, a qual Quintanilla, Jr. acreditou ser uma forma de desculpa. No mesmo
dia, ela dirigiu até Corpus Christi e registrou-se no hotel Sand and Sea;
contudo, na época, a cantora estava em Miami,
Flórida. O pai de
Selena acreditou que esta foi a primeira tentativa de matar a artista. Quando
chegou em Corpus Christi no dia seguinte, Selena recebeu uma ligação de
Saldívar, que queria marcar uma reunião,
Saldívar lhe disse que havia
muito tráfego e pediu para se encontrar com a artista em um estacionamento, que
situava-se a 25 quilômetros de Corpus Christi. Ao chegar, Selena disse à
Saldívar que ela poderia continuar administrando seus negócios no México. De
acordo com seu pai, a intérprete queria manter Saldívar até encontrar outra
pessoa que a substituísse. Saldívar mostrou à Selena a arma que havia comprado.
Ela lhe disse para "livrar-se dela" e que a protegeria de seu
pai, segundo Pérez e Saldívar. Quintanilla, Jr. acreditou e acalmou Saldívar, e
esta foi a razão pela qual ela não matou Selena no estacionamento. No dia
seguinte, Saldívar devolveu a arma, declarando que seu pai havia lhe dado uma pistola de calibre
.22. Em 26 de março, ela roubou uma amostra de perfume e mais extratos
bancários de Selena no México.
Saldívar acompanhou Selena em sua viagem para Tennessee, para que a cantora pudesse
finalizar a gravação de uma das canções para seu álbum crossover.
A artista disse à Saldívar que havia extratos bancários desaparecidos e pediu
para devolvê-los assim que elas voltassem ao Texas. Saldívar comprou a arma
novamente em 27 de março e pediu para Selena encontrar-se com ela sozinha no
quarto do hotel onde estava hospedada, sendo esta a segunda tentativa de
assassiná-la.
Quando a artista chegou, notícias
sobre a sua chegada espalharam-se e ela logo foi assediada por fãs. Seu pai
acreditou que os fãs de Selena a salvaram naquele dia, já que havia
"muitas testemunhas". Segundo Quintanilla, Jr., a terceira tentativa
de matar Selena ocorreu durante a viagem da intérprete à Monterrey, feita na
última semana de março.
Em 29 de março Martinez recebeu ligações de Saldívar,
que estava chorando histericamente e dizendo que havia sido estuprada. No dia
seguinte, ela fez outra ligação ao médico, que disse que as chamadas pareciam
ter sido feitas enquanto alguém estava pegando o telefone de Saldívar. Ele
enviou um funcionário ao quarto do hotel onde Saldívar estava hospedada e
descobriu que ela havia deixado o hotel alguns minutos antes.
Em 30 de março, Saldívar retornou de Monterrey e registrou-se no hotel
Days Inn. Ela contatou Selena e lhe disse que havia sido estuprada. De acordo
com Quintanilla, Jr., esta foi a última mensagem que eles receberam de
Saldívar, a qual ele acreditou ser uma nova forma de desculpa. Saldívar pediu
para Selena visitá-la no seu quarto do hotel sozinha, porém Pérez acompanhou-a.
De acordo com Pérez, ele esperou pela cantora em sua caminhonete, ao passo em
que ela entrou no quarto onde Saldívar estava hospedada.
Ao passo em que Pérez
estava dirigindo de volta para sua casa, Selena notou que Saldívar não lhe
entregou os extratos bancários exatos de que precisava. Saldívar tentou falar
com Selena através de seu bipe;
ela queria desesperadamente que a cantora a levasse ao hospital naquela noite.
Saldívar disse à Selena que estava sangrando devido ao estupro, e Quintanilla.
Jr. acreditou que ela estava tentando fazer com que a intérprete retornasse ao
hotel sozinha. Pérez disse à Selena que era "tarde demais" e não
queria que ela fosse ao local sozinha. Selena concordou em encontrar-se com
Saldívar na manhã seguinte, o que Pérez não sabia.
Assassinato A intérprete começou a receber reclamações de empresários, de sua
estilista associada e de sua prima sobre os estilos de gestão de Saldívar. Em
janeiro de 1995,
o pai da artista começou a receber telefonemas e cartas de fãs irritados que
enviaram seus pagamentos de adesão do fã-clube e não receberam nada. Ele deu
início a uma investigação e encontrou evidências que comprovaram que Saldívar
havia desviado US$ 60
mil em cheques falsificados do fã-clube e das butiques. Saldívar comprou um
revólver, cuja bala era transfixante, ou seja, expande de tamanho para
atravessar o corpo e aumentar a lesão, fato que comprovou a Investigação que
Houve a premiditação do crime. Yolanda decidiu matar Selena depois de ser
confrontada pela família Quintanilla, que com aval de Selena, optaram por
demiti-la.
Furiosa, Yolanda atraiu Selena ao seu quarto no hotel Days Inn, onde
estava hospedada, informando querer devolver os documentos da empresa de
Selena, para terminarem a sociedade, mas após forte discussão, revelando toda
sua inveja e raiva da jovem artista, ameaçou se suicidar caso
perdesse a amizade dela e não fosse recontratada,
e então, mudou a arma de posição e atirou nas costas da cantora, quando ela se
virou para tentar fugir. Selena ainda conseguiu correr, mesmo ferida em seu
ombro esquerdo, até a recepção do hotel, informando o nome de sua assassina e o
número do quarto, antes de desfalecer.
Os médicos tentaram reanimar a artista por 50 minutos, através de massagem cardíaca, incluindo tentativas de transfusão de sangue e utilização de desfibrilador cardíaco, onde, por fim,
abriram seu tórax
na tentativa de estancar a hemorragia, mas não havia mais nenhum vestígio de sangue
em seu organismo.
A cantora, então, foi declarada morta às 13:05 (CST) por uma hemorragia
fulminante e parada cardiorrespiratória.
A comunidade hispânica foi a mais afetada pelas notícias da
morte de Selena. Muitos viajaram milhares de quilômetros até a casa da cantora
e suas butiques, bem como até a cena do crime, enquanto igrejas com uma grande
população de hispânicos fizeram orações
em seu nome. Todas as grandes redes nos Estados
Unidos interromperam suas programações para dar a notícia da morte
da intérprete. As reações da morte da artista foram comparadas com as dos
músicos John Lennon
e Elvis Presley,
bem como com a do presidente dos Estados Unidos John F.
Kennedy.
Em 30 de março de 1995, Selena contatou Leonard Wong para falar sobre os
projetos de um perfume que ele havia feito para ela. De acordo com Wong, a
cantora lhe disse que iria se encontrar com Saldívar na manhã seguinte para
pegar as amostras de perfume que ela havia roubado. Ela disse a um funcionário
das butiques no mesmo dia que iria demitir Saldívar.
Às 7:30 da manhã (CST) de 31 de março, Selena saiu da cama e vestiu uma
roupa esportiva verde e saiu de sua casa para ir ao quarto do hotel onde
Saldívar estava hospedada. Lá, Saldívar disse à artista que havia sido
estuprada no México. Selena levou-a para o Doctors Regional Hospital, onde a
equipe médica percebeu que Saldívar apresentava sintomas de depressão.
Saldívar disse ao médico que
havia sangrado "um pouco". O médico notou que Selena estava zangada
com Saldívar e lhe disse que esta última estava sangrando abundantemente no dia
anterior. Ainda no hospital, o profissional não encontrou nenhum sinal de estupro
e disse à Saldívar que ela teria que ir até San Antonio para fazer um exame
ginecológico.
De acordo com a lei do Texas em casos de estupros, Saldívar não
poderia fazer o exame porque, embora ela fosse uma residente de San Antonio, o
estupro ocorreu fora do país. Enquanto dirigia para voltar ao hotel Days Inn,
Selena disse à Saldívar que seria melhor se elas se afastassem uma da outra por
um tempo, pois assim seu pai não se preocuparia.
Segundo Martinez, a cantora
tentou falar com ele naquela manhã, mas não pôde pegar o celular porque estava
fazendo uma cirurgia. Às 10:00 da manhã (CST), Quintanilla, Jr. contatou Pérez
para discutir o paradeiro de Selena; ela deveria estar gravando uma canção na
Q-Productions naquela manhã, mas não apareceu. Pérez chamou a intérprete em seu
celular e falou sobre a gravação agendada; Selena lhe disse que esqueceu, pois
estava "cuidando de um último negócio", e que apareceria no local
mais tarde. Esta foi a última ligação respondida pela intérprete, e foi a última
vez que Pérez ouviu sua voz. Selena estava deixando de cumprir os seus negócios
para cuidar da Saldívar! Era realmente uma pessoa nota Dez.
Ao retornarem ao quarto do hotel, Selena e Saldívar começaram a
discutir. Hóspedes do hotel reclamaram sobre barulhos vindos do quarto de
Saldívar. Eles disseram que ouviram duas mulheres discutindo sobre material
relacionado com negócios. A cantora disse à Saldívar que ela não era mais
confiável, e exigiu que lhe devolvesse seus papéis financeiros. A artista então
colocou a bolsa de Saldívar que continha os extratos bancários na cama e viu a
arma. Às 11:48 (CST), Saldívar apontou a arma para Selena.
Enquanto tentava fugir, Selena
foi baleada no canto inferior de seu ombro esquerdo; a bala atingiu uma artéria
e resultou em uma grande perda de sangue. Trinidad Espinoza, zelador do hotel,
ouviu um "estrondo", acreditando que poderia ser uma explosão de luz.
Gravemente ferida, Selena correu
até a porta de entrada do hotel, deixando um rastro de sangue de 119 metros.
Ela foi vista apertando o peito e gritando "Me ajude! Me ajude! Eu fui
baleada!", enquanto Saldívar ainda estava correndo atrás dela com o
revólver, apontando-o para ela e chamando-a de "vadia" A cantora caiu
no chão, e a funcionária do hotel fez uma ligação ao número de emergência 911.
Selena identificou Saldívar como a responsável pelo tiro e deu o número do
quarto onde foi baleada.
Ela chegou na entrada do hotel às
11:49 (CST), ao passo em que Shawna Vela e o gerente do hotel Ruben DeLeon
tentaram controlar o derramamento de sangue. A condição de Selena começou a
deteriorar rapidamente, enquanto os funcionários do hotel a ajudavam. Ela
gritou aos funcionários do hotel, dizendo-os: "Tranquem a porta, ela irá
atirar em mim novamente" DeLeon tentou falar com ela, mas notou que estava
desfalecendo; ele declarou que estava gemendo e se movendo menos. Ele notou que
os olhos da artista se reverteram e que ela estava mole.
Cena computadoriza do programa Famous
Crime Scene, mostrando como a bala entrou e saiu da cavidade torácica
de Selena conforme ela tentava correr de Saldívar. Uma ambulância chegou ao local em um minuto e 55 segundos. Os
paramédicos rasgaram a roupa verde, onde o sangramento estava ocorrendo, e
aplicaram uma gaze com vaselina no ferimento de Selena, que parou o sangramento
na superfície.
Os batimentos cardíacos da
cantora diminuíram, e um paramédico fez ressuscitação cardiopulmonar para
manter a circulação sanguínea. Segundo o paramédico Richard Frederickson,
"era tarde demais" quando ele chegou na entrada do hotel, encontrando
sangue "espesso do pescoço até os joelhos dela, ao redor de todo o caminho
em ambos os lados". Fredrickson não conseguiu localizar um pulso; ao
colocar os dedos em seu pescoço, ele sentiu apenas contrações musculares.
Durante esse tempo, um paramédico tentou inserir uma agulha intravenosa
em Selena, mas devido à grande perda de segue e a baixa pressão sanguínea, as
veias da cantora deterioraram, fazendo com que a inserção fosse extremamente
difícil. A Navigation Boulevard foi fechada pela polícia local. Quando
paramédicos chegaram com Selena no Corpus Christi Memoriam Hospital ao meio-dia
(CST), suas pupilas estavam fixas e desatadas, não havia nenhuma evidência de
função neurológica, e ela já não tinha mais sinais vitais. Médicos conseguiram
estabilizar um "batimento cardíaco errático" por tempo suficiente
para transferir Selena para a sala de ferimentos.
Cirurgiões e médicos começaram transfusões de sangue, na tentativa de
reestabilizar a circulação sanguínea depois de abrir o peito de Selena e
encontrar grande sangramento interno. O pulmão direito da artista foi
danificado, sua clavícula quebrou e suas veias não tinham mais sangue. Médicos ampliaram seu peito, colocaram
medicamentos em seu coração e fizeram pressão em suas feridas.
O médico Louis Ekins disse que uma "artéria do tamanho de um lápis
que conduz [sangue] do coração foi atingida pela balada de ponta oca" e
que as seis unidades de sangue da transfusão não entraram no sistema sanguíneo
da intérprete e derramaram. Depois de 50 minutos, os médicos perceberam que o
dano era irreparável. Selena foi declarada morta às 13:05 por perda de sangue
e parada
cardiorrespiratória.
Impasse de Saldívar e autópsia Após o
evento, Saldívar entrou em sua caminhonete e tentou fugir do hotel. Rosario
Garza, empresário do local, disse que viu-a sair de seu quarto com uma toalha
enrolada. Posteriormente, foi pensado que ela estava prestes a ir para a
Q-Productions para assassinar Quintanilla, Jr. e outros que estavam esperando
por Selena. Entretanto, Saldívar foi flagrada por um carro da polícia. Um
policial saiu do local, sacou a arma e mandou Saldívar sair do veículo, o que
não foi cumprido. Em vez disso, ela recuou e estacionou ao lado de dois carros;
sua caminhonete foi então bloqueada pelo carro da polícia. Saldívar
pegou a arma, apontou-a para sua têmpora direita, e ameaçou suicidar-se. Uma
equipe da SWAT
e o FBI Crisis Negotiation Unit foram chamados. O musicólogo Himilce Novas
comentou que o evento era reminiscente ao planejado suicídio de O.J. Simpson
dez meses antes.
Larry Young e Isaac Valencia começaram a negociar com Saldívar. Eles
fizeram uma chamada para sua base de operações ao lado da caminhonete de
Saldívar, conforme o impasse continuava. Young, negociador principal, tentou
estabilizar uma harmonia com Saldívar e convencê-la a se entregar. Valencia
sugeriu que o assassinato foi acidental; Saldívar mais tarde mudou sua
história, declarando que "a arma disparou" por si só.
Os hóspedes do
hotel foram obrigados a permanecer em seus quartos até que a polícia os escoltassem.
Durante a terceira hora de negociações, uma autópsia foi feita devido ao grande
interesse da mídia. Foi revelado que a bala havia entrado na parte inferior das
costas de Selena, passou por sua cavidade torácica, cortando a artéria
subclávia direita, e saiu da parte inferior de seu seio direitos. Os médicos
descobriram que se a bala tivesse sido atirada um milímetro a menos ou a mais,
a ferida não teria sido tão grave.
Após
o impasse completar quatro horas, Valencia conseguiu fazer Saldívar
confessar que ela queria matar a si mesma. Saldívar declarou que Selena tentou
lhe dizer a não se matar quando colocou a arma em sua cabeça. Quando a cantora
abriu a porta para sair, Saldívar afirmou que tinha dito para a artista
fechá-la. Ela também disse que a arma disparou quando Selena abriu a porta.
Durante a sexta hora de
negociações, Saldívar concordou em entregar-se; contudo, quando viu um policial
apontando um rifle para ela, entrou em pânico e correu de volta para a
caminhonete, pegou o revólver e apontou-o novamente para sua cabeça.
Saldívar finalmente se rendeu
após mais de nove horas. Até então, centenas de fãs se reuniram no local;
muitos choravam enquanto a polícia prendia Saldívar. Horas após o assassinato
de Selena, foi feita uma coletiva de imprensa. Ken Bung, assistente do chefe de
polícia, e Quintanilla, Jr. informaram que o possível motivo foi que a
intérprete havia ido ao hotel Days Inn para terminar "seu" emprego;
Saldívar ainda estava sem identificação em reportagens da mídia. Rudy Treviño, diretor
da Texas Talent Music Association e patrocinador do Tejano Music Awards,
declarou que 31 de março de 1995 passaria a ser conhecido como "Black
Friday" ("Sexta-feira negra").
A
Justiça se Debruçou sobre este caso e descobriu que a acusada que dirigia o fã
Club da Cantora e posteriormente as Butiques, Já Havia recentemente Desviado
Muito Dinheiro das Contas da Cantora, Muitos fãs reclamando que não tinha
Recebido seus presentes prometido após pagamentos sendo então Exigida dela a
prestar conta dos Comprovantes de Depósitos ela se Negou, houve Discursões
tinha comprado uma arma, tudo premeditado para o Assassinato,
um caso deste que teve confissão do
Crime, teve testemunhas a Arma do Crime, e a Perícia, não precisa passar por
mais uma outra Instância, no Crime houve muitos Agravantes tais como
Depositário Infiel, Tentativas de Homicídios, traição, Roubos, mentiras,
Homicídio sem chance de defesa, covardia em Atirar pela as Costas, resistência
à Prisão, Ameaças, tudo isto por Motivos Fúteis, o Júri deu a sua Condenação e
o Juizo Homologou a sua pena de 99 anos de prisão, ou a prisão perpétua: O julgamento foi descrito como
o "julgamento do século" e o mais importante para a população
hispânica. O julgamento gerou interesse na América do Sul, na Austrália, na Europa e no Japão.
Saldívar se declarou inocente, explicando que o tiro foi acidental. Em
seu discurso de abertura, Valdez disse acreditar que Saldívar "matou
Selena deliberadamente". Ele também descreveu o assassinato como um ato
"covarde e sem sentido" porque Selena foi baleada nas costas. Tinker
afirmou que o tiro foi acidental e negou rumores de que Saldívar queria estar
romanticamente envolvida com a artista. Em 23 de outubro de 1995, o júri
deliberou durante duas horas antes de declarar Saldívar como culpada por
assassinato. Ela recebeu a sentença máxima de prisão perpétua,
com possibilidade de liberdade condicional
30 anos depois.
Em 22 de novembro seguinte, ela
foi para a Gatesville Unit, situada em Gatesville, Texas,
para processamento Atualmente, Saldívar está cumprindo sua pena na Mountain
View Unit em Gatesville, operada pelo Texas Department of Criminal Justice.
Devido às múltiplas ameaças de morte dos fãs de Selena presos no local onde
cumpre sua pena, Saldívar foi colocada em isolamento e passa 23 horas por dia
sozinha em sua cela de 2,7 por 1,8 metros. Então: sete meses após o Assassinato
ela foi Condenada, na primeira Instância, a prisão só precisa demorar
repassando entre as Instâncias Judiciárias, quando não tem as provas
convincentes de um Crime.
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