quarta-feira, 12 de março de 2014

040--OS DONS DE LÍNGUAS NAS IGREJAS

O dom de línguas na Igreja
O que é o dom de línguas?
Eu gostarei de ressaltar como Introdução deste assunto; que a pessoa que se diz cristão deva ter muito cuidado com tudo aquilo que ele usa como doutrina, na sua Igreja, as vezes massacramos a igreja católica por criar tantas doutrinas fora do ensino bíblico, e fazemos bem, pois é errado mesmo ser um inventor de doutrinas;

 mas e o dom de Línguas que foi dado pelo o Espírito Santo, como ele é usado hoje pelo os evangélicos? É como está nas Escrituras? Devemos saber que o dom de Línguas se manifestou pela a primeira vez em Atos 2 com a descida do Espírito Santo, foi um dom do Espírito Santo, mas que nunca havia sido necessário em outras épocas da história da Igreja;

 no entanto Após os Judeus rejeitarem o Cristo, Deus estendeu a chance aos gentio, e no décimo dia após a subida de Jesus ao céu, era o dia quinquagésimo após a sua Ressurreição, era o fim da páscoa e Deus teria que aproveitar que em Jerusalém estava reunido pessoas de todos os lugares da terra, era grande a curiosidade sobre tudo que dizia respeito ao Cristo, era o acontecimento da Época, e não havia uma oportunidade melhor para Deus do que Aquela da distribuir o cordeiro pascoal ao mundo.

 e o que aconteceu foi A decida do Espírito Santo sobre todos os que estava reunido com os Discípulos, e Pedro falando na sua Língua hebraica, e cada um recebia a palavra no seu próprio Idioma,isto tem muitas diferenças das Línguas que os evangélicos fala hoje nas Igrejas, nos não somos contra o dom das Línguas, porem deva ser cautelosos de como estão usando esse dom, de quando foi útil, e qual a sua utilidade na época,e qual a sua utilidade Hoje? A palavra que um dia foi levada por cartas por barcos,a pés e a cavalos;

hoje está sendo levada de carros aviões e Internet: o Espírito não vive parado no tempo, ele Acompanha o desenvolvimento social; mas Ele só fará aquilo que não for possível pelo o homem.      

Devemos reconhecer que há o verdadeiro dom de línguas. Bem como uma série de outros dons do Espírito Santo como: Dom de profecia, Dom de cura, etc...é Deus quem decide que dom distribuir à igreja e em que época fazer.e sempre o objetivo foi a edificação do corpo material, doutrinal, e Espiritual  da Igreja.

 A bíblia relata em Atos dos apóstolos o uso do dom de línguas. Nesse estudo, usaremos apenas a bíblia para mostrar o que ela nos ensina sobre o uso do dom de línguas. Nosso objetivo é levar a palavra de Deus e não ofender pessoas
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A primeira ocasião foi no Pentecostes cujo objetivo era alcançar os estrangeiros que vieram, para poder levar-lhes o evangelho. Ou seja, o objetivo era quebrar a barreira do idioma, para levar o evangelho. Nos outros casos, vemos Pedro com Cornélio (Atos.10:45) e quando Paulo se encontrou com os conversos em Éfeso (Atos.19:5-6).

Notamos que o objetivo de falar em línguas era duplo, a saber, convencer os discípulos do genuíno caráter da experiência dos gentios de que Deus os havia aceito, e o outro motivo era proclamar o evangelho a outros povos que falavam outras línguas. Notamos na bíblia que o dom de línguas era usado em situações específicas e não como algo comum e rotineiro.

 Note que o dom de línguas mencionados em Atos, era como um sinal dentre outros. Este dom não veio como conseqüência de uma busca determinada, mas como surpresa (Atos 10:45-46). O dom não era esperado, exigido nem procurado como fazem algumas igrejas. O batismo do Espírito Santo na realidade é um conjunto de situações.

 Frutos do Espírito..
 O principal ponto a diferenciar aquele que aceita a Jesus como seu salvador é o seu comportamento, seu testemunho. Se era um adultero, passa a respeitar sua esposa, se era um ladrão, deixa de roubar, se bebia e fumava, deixa de lado o vicio e passa ser um testemunho vivo de que Jesus vive nele, logo o Espírito Santo também nele habita, pois é o Espírito quem convence do pecado  (João 16:8).
 Lembremos também de Gálatas 5:22-23 onde são mencionados os frutos do Espírito. Sem dúvida ali vemos os principais atributos daqueles que estão cheios do Espírito
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Vale ressaltar que um dos frutos do Espírito é o domínio próprio (Gálatas 5:23). Em Efésios 4:31 também observamos que dentre outras coisas, a a gritaria entristeçe o Espirito Santo. Será que pessoas supostamente estão "cheias" do Espírito, estão exercendo o dominio próprio? quando começam a cair no chão, gritar, pular, babar?...

A biblia nos mostra que Deus deve ser adorado com ordem, decência e santo temor (1º Corintios 14:33,40 e Hebreus 12:28). E será que tais manifestações estão de acordo com a bíblia? lembre-se das palavras: ordem, descência e santo temor
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A bíblia nos ensina que o dom de línguas ou qualquer outro dom, é dado por Deus de acordo com Sua necessidade. Não pode ser considerado como o único sinal do batismo do espírito santo pois muitos podem ser cheios do espírito, mas Deus não deu a eles o dom de línguas. Pode ter dado o dom de curar, de orar, etc...

 Nosso máximo exemplo – JESUS – em nenhum momento do Seu ministério falou em “línguas estranhas” para provar que era cheio do Espírito
 .
O propósito de Paulo em I Cor. 12:14, não é de proibir dom de línguas, mas visa corrigir o uso incorreto de um dom legítimo. Seu método de tratar o problema é uma discussão dos dons espirituais em geral para que o dom de línguas seja visto num contexto mais amplo de dons como um todo.
                                                                                                                                   
A doutrina dos dons espirituais (I Cor. 12).

O povo de corinto devia entender que havia uma variedade de outros dons,mas todos esses dons são  dados pelo mesmo Espírito (12:4-11). Além disso, Paulo insiste que Deus  através de seu  Espírito é soberano em Sua distribuição dos dons (12:11). Consequentemente ninguém deve considerar-se inferior porque recebeu um outro dom menos sobrenatural que o de línguas. O tipo de dons que se recebe não é um termômetro de espiritualidade; é antes uma indicação de liberdade e independência do Espírito Santo.
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O controle do dom de línguas (I Cor. 14).
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Havendo discutido sobre os dons em geral (I Cor. 12-13), Paulo focaliza o dom específico que havia causado problemas na igreja. O capítulo 14 regulamenta o uso incorreto do dom de línguas...

a) Edificação (14:1-12): o objetivo dos dons espirituais é para a edificação da igreja, com o dom de línguas é a mesma coisa, deve cumprir o seu objetivo de edificação. Não deve ser falando sem sentido apenas na emoção do culto
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b)Interpretação (14:13,27,28): Para que  haja edificação as línguas devem ser interpretadas. Se não houver intérprete o que recebe o dom de línguas deve permanecer calado (v.28). Este regulamento é importante e deve ser obsevado
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c) Todos falando ao mesmo tempo? (14:27-33, 40): A bíblia orienta que não sejam mais do que dois ou três os que  devem falar em línguas,  numa ocasião (reunião), mesmo  assim ,não simultaneamente mas um após outro. Aqui também, devemos seguir essas orientações
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d) Sinal aos infiéis? (14:21, 22): O dom de línguas era um sinal aos infiéis e não aos fiéis. Não demonstrem sua habilidade de falar aos irmãos, Paulo aconselha aqui, mas reservem aos incrédulos para mostrar-lhes que Deus deu a vocês uma bênção especial que lhes habilita a pregar aos incrédulos na própria língua deles. Na igreja vocês devem profetizar pois é benéfico aos irmãos. A própria

Bíblia mostra que se todos estiverem gritando e falando línguas ao mesmo tempo, serão chamados de loucos por aqueles de fora que estiverem visitando a igreja (verso 23).  Deus não é louco muito menos sua doutrina, pelo contrário, tudo deve ser feito com ordem e descência (versos 33,40)
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e) Proibição ou Controle? (14:39): Paulo não proíbe o uso de línguas. Numa situação confusa em Corinto alguns talvez se sentiram tentados a proibir completamente o uso de línguas, mas a solução de Paulo não é exclusão. É controle do uso.
No controle do dom de línguas fica aparente que Paulo minimizou o dom. Certamente a razão era para reduzir o barulho e desordem na igreja. Mas também o dom foi desvalorizado por Paulo por causa de sua necessidade decadente por volta de 55 A.D., quando I Cor. foi escrito. No tempo dos apóstolos o dom era necessário para poder levar adiante o evangelho, pois naquele tempo certamente o dom mais importante era o de línguas..
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f). Nem todos terão o poder de possuir o dom de línguas : (I Cor.12:29-30), ou seja não pode ser considerado  único sinal de conversão. Deus pode achar melhor dar o dom de linguas para uma igreja, mas para outra pode ser  necessario o dom de curar ou o dom de profecia, etc...Não esqueçamos que é Deus que define que dom distribuir para a igreja e quando instituir tal dom

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Cheios do Espírito
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 No novo testamento, no livro de Atos dos apóstolos, lemos diversos textos que relatam pessoas cheias do espírito mas não mencionam que falavam em línguas naquelas ocasiões:

 4:8 (Pedro perante o Sinédrio)
4:31 (Igreja em oração pela libertação de Pedro)
6:3 (Escolha dos diáconos)
 6:5 (Descrição de Estêvão)
 7:55 (Estêvão perante os líderes judaicos)
9:17 (Imposição de mãos sobre Paulo)
11:24 (Descrição de Barnabé)
13:9 (Paulo perante Elimas)
13:52 (Relato sobre os discípulos)
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 Conclusão
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Concluímos portanto que o Legítimo dom de línguas é dado por Deus. Mas como a própria bíblia mostra, há critérios para usá-lo. Devemos respeitá-los, pois como a própria bíblia diz, "Com Deus não se brinca". Sabemos que há muitos filhos sinceros de Deus que congregam em igrejas que colocam o dom de línguas como um pré requisito de que a pessoa recebeu o Espírito Santo. Nosso objetivo não é questionar tais doutrinas, mas apenas o levar a reflexão. Leia os textos bíblicos que mostramos nesse estudo com espírito de oração e certamente o Espírito Santo irá mostrar a você a verdade. E para saber se você está congregando em uma igreja cheia do Espirito Santo, e que possui o verdadeiro dom de linguasanalise-a usando a bíblia, como mostrado abaixo:
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- Quem distribui o dom é Deus (1° Cor.12:11)
- A finalidade é quebrar a barreira do idioma, fins missionários (Atos 1:8, 2:8)
- Ao falar em línguas na igreja, que sejam dois ou três e
sucessivamente (1°Cor.14:13,27,28)
- Não havendo intérprete, quem fala em língua deve calar-se e falar apenas com Deus, e não a homens(1°Cor.14:28)
- Todos falando em línguas ao mesmo tempo na igreja é mal testemunho (1º Cor.14:23)
.Fonte de pesquisa auxiliar: Fernando Chaij, A vitória da igreja na crise final
O Dom de Línguas Bíblico
Publicado em 17/08/2011 por Blog Sétimo Dia
Esse importante dom mencionado na Bíblia tem sido incompreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há mesmo quem afirme que quem não fala em “línguas estranhas” não é batizado com o Espírito Santo (Contrariando totalmente o que está escrito em Efésios 1:13 que afirma sermos selados pelo Espírito a partir do momento em que cremos em Jesus e não no momento em que “falamos línguas estranhas”), ou seja, é uma espécie de “cristão de segunda classe”. Asseguram inclusive que a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “língua estranha”.
DEFINIÇÃO E PROPÓSITO:
Segundo a Bíblia, o dom de línguas é a capacidade de falar outra língua conhecida, em outro idioma (esse é o significado do termo grego para “língua”) com o objetivo de anunciar a boa notícia e salvação por meio de Cristo.
Mateus 28:19, 20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas…” Observe que, para ensinar, é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” 1 Coríntios 12:7. Concluímos, obviamente, que o falar em língua deve ter uma utilidade; deve ser, ao menos, inteligível. Lembrando: que tenha um propósito evangelístico.
Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes (A palavra pentecostes é grega e quer dizer “qüinquagésimo (dia)”, pois essa festa era comemorada cinqüenta dias depois da colheita dos primeiros frutos da lavoura que se estenderia até a ceifa,época da  PÁSCOA (Dicionário da Bíblia de Almeida – Sociedade Bíblica do Brasil).):
“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu.
 Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” Atos 2:1-11.
O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” o que cada seguidor de Cristo dizia e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” Pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ?” (verso 11).
Havia, naquele lugar, cerca de 18 nações diferentes. Os apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprender todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho em um lugar onde havia muita gente (Deus não poderia perder aquela oportunidade!); por isso, o Senhor deu-lhes o dom de línguas estrangeiras. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas.
Há alguns aspectos importantes ao analisarmos o dom de línguas em Atos 2:
a) A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus (Atos 2:22-36);
b) O dom de línguas não foi acompanhado por um êxtase sentimental descontrolado. Observe que a mensagem foi compreendida de forma a haver resultados: 3.000 pessoas foram batizadas! (Atos 2:41);

c) Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos pelos ouvintes para que se convertam a Cristo.

Os dons da profecia e das línguas

1 Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.
3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
4 O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
5 Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também intercede para que a igreja receba edificação.
6 E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitarei, se vos não falar ou por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?
7 Ora, até as coisas inanimadas, que emitem som, seja flauta, seja cítara, se não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?
8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?
9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.
10 Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.
11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.
12 Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.
13 Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.
14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.
15 Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?
17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.
19 Todavia na igreja eu antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua.
20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento.1 Coríntios  14, 1- 20.  O APELO de paulo foi para que eles não se tornacem meninos no entendimento,a verdade  era que a semelhança de hoje, muitos evangelicos  desejosos de ter aquela honra de falar mistério, o que eles então fazia,e fazem até hoje,decoram freses para falar na hora do culto,eu já escutei, e já ví  pessoas de uma determinada Igreja Evanjélica decorando dizeres para serem usados na hora do culto, e nos seus dias para corrigir essa euforia do espírito humano, paulo determinou que se não tivesse Intérprete, o fafante de tal língua, deveria fica calado, e mesmo que fosse um Indioma de um lugar desconhecido, não estaria edificando a Igreja.
  Não adianta nada falar num idioma que a pessoa não conheça: “

Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.” 1 Coríntios 14:6-9.
“Assim vós, se com a língua não disserdes palavras compreensíveis, como se entenderá o que dizeis? Porque estaríeis como se falásseis ao ar” (ler também 1 Coríntios 14: 18, 19, 23).
d) O dom de línguas é um sinal para os descrentes a fim de que ouçam as maravilhas de Deus no idioma deles. Não é um sinal para os crentes, conforme 1 Coríntios 14:22: “

De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.”
Portanto, tal dom não deve ser usado para orgulho pessoal. O dom de línguas é concedido para evangelizar outras pessoas de outras nações que não conhecem ao Salvador.
REGRAS A SEREM SEGUIDAS NO USO DO DOM DE LÍNGUAS:
1) No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez – 1 Coríntios 14:27;
2) Deve haver tradutor (intérprete) – 1 Coríntios 14:28;
3) Precisa ser entendido por todos – Atos 2:9-12;
4) Cumprir o papel de edificar a igreja, estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).

5) Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.
Muitos cristãos de hoje ferem essas cinco regras frontalmente. Em muitas congregações, por exemplo, há certo número de pessoas e todos querem falar ao mesmo tempo. Não pode haver intérpretes porque os que falam não sabem o que estão falando.
Observação: Por que utilizar o dom de línguas no Brasil se todos falam o português?
OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS SOBRE O DOM
1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;
2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23), ou seja, não cai no chão.

3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Havendo barulho, choca os sentidos (ler Mateus 6:6; Gálatas 5:22, 23). Lembremos de que Deus não é surdo.

4. O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32). Será que os que se dizem possuidores do Espírito Santo guardam todos os mandamentos de Deus? (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de que tenha sido batizado(a) pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. São elas:
 Os samaritanos (Atos 8:17);
 Maria (Lucas 1:35);
 Estevão (Atos 6:5; 7:55);
 Saul, o
primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10);
 Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
 Sansão, outro juiz (Juízes 15:14);
 Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67);
 Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3);
 João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
 Os
sete diáconos (Atos 6:1-7);
 Jesus Cristo (Lucas 3:22).
Vemos que Jesus nunca falou em línguas. Ele não usou esse dom porque não havia uma necessidade evangelística para tal. Exigir que todos os irmãos falem em línguas é querer dirigir o Espírito. É ir contra a soberania dEle, pois somente Deus Espírito Santo é quem distribui os dons como Ele quer: “Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” 1 Coríntios 12:11.
6. O termo “língua dos anjos” só aparece em l Coríntios 13:1, quando Paulo afirma: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

” O apóstolo está apenas destacando que, mais importante que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que essa manifestação estranha de língua angélica fizesse parte de nossa pregação (leia Gênesis 18 e Apocalipse 22:8, 9, onde os próprios anjos falaram idiomas humanos para que pudessem ser compreendidos! Leia também Gênesis 19:15; Lucas 2:8-14; 1:16-18).

7. Em Marcos 16:17 é dito: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas.” O que significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.
 Neós é algo novo que não existia antes.
 Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Lucas 16:17 é kainós, indicando assim que as “novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as conheciam, mas elas já existiam!
ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: A pessoa tinha um carro, ano 2007, e trocou por um 2008. Para a pessoa que comprou, o carro é novo. Significa novo na “experiência”, pois o carro já existia. Assim é o dom de línguas em Marcos 16:17. Para a pessoa que aprendeu a nova língua, é nova (Kainós), mas o idioma já existia, era falado por um grupo de pessoas.

Ilustração 2: Certa vez, um pastor foi em um culto para “testar” se realmente aqueles cristãos entendiam o que estavam dizendo. No decorrer da programação ele recitou o Salmo 23 em grego. Um dos membros daquela igreja levantou-se e foi “interpretar” o que o pastor disse. Afirmou que Deus estava pedindo para que todos entregassem o coração a Jesus, sendo que o pastor apenas falou o Salmo 23 em grego, e ainda por três vezes! Imagine que “balde de água fria” foi para a congregação quando o pastor disse o significado verdadeiro das palavras e que o suposto tradutor estava mentindo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A língua falada é um sistema de linguagem em que os seres humanos, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem perfeitamente. As “línguas estranhas” faladas em muitos cultos de hoje nada têm em comum com as mais de 3.000 línguas e dialetos existentes na Terra.
Por conseguinte, não possuem importância evangelística e nem servem para identificar quem é cristão consagrado ou não (lembre-se Efésios 1:13).
A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico.
As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14) não aparecem no texto original grego (O termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à idéia de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.
Portanto, se estou falando a você em Francês (língua estrangeira) e você não sabe nada de Francês, para você estou falando língua estranha, pois não pode ser entendida. Mas isso não quer dizer que o Francês é um idioma que não pode ser entendível por ninguém. Daí surge a necessidade do intérprete.
Segundo nossos dicionários, interpretar é a “arte de determinar o significado preciso de um texto ou lei”, “fazer entender”. Traduzir é apenas converter cada palavra de seu estado estrangeiro (estranho) ao corrente (entendível). Portanto, não existe tradução sem interpretação.
E, não esqueça: o dom de línguas em Atos 2 (Atos 10, 19, 1 Coríntios 12-14) tem sempre um propósito evangelístico.
Qual a diferença entre o verdadeiro dom de línguas e o falso?
Publicado em 07/02/2012 por Blog Sétimo Dia
Para identificar o verdadeiro dom de línguas, é necessário compreender primeiro o ensino  bíblico sobre os dons espirituais. Em 1°Coríntios 12:1-11, Paulo esclarece que “os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo” (verso 4); que eles são distribuídos pelo Espírito “como Lhe apraz” (verso 11); e que eles são sempre concedidos “visando a um fim proveitoso” (verso 7).

 Esse fim pode ser “a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:12) ou a capacitação dos cristãos para a proclamação do evangelho (At 1:8).
Básico para a compreensão do dom de línguas é o conteúdo de 1 Coríntios 14, onde Paulo procura corrigir algumas distorções. O propósito essencialmente evangelístico desse dom é bem definido não apenas na declaração de que “as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos” (verso 22), mas também no testemunho pessoal de Paulo ao asseverar: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua”.
Se considerarmos atentamente a experiência dos discípulos no Pentecostes, registrada em Atos 2:1-13, perceberemos que naquela ocasião estavam congregadas em Jerusalém pessoas provenientes “de todas as nações debaixo do céu” (verso 5; ver também os versos 9-11).
Foi para proclamar o evangelho, nesse contexto específico, que o Espírito Santo concedeu aos discípulos o verdadeiro dom de línguas. E o próprio texto bíblico confirma que cada um dos presentes ao Pentecostes ouvia a mensagem em sua “própria língua materna” (versos 6, 8 e 11).
A teoria de que o genuíno dom de línguas se manifesta hoje na forma de línguas estáticas, não faladas atualmente por qualquer povo ou nação, carece de fundamento bíblico. As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1Co 14) não aparecem como tais no texto original grego, onde a expressão usada é simplesmente “línguas”.
 Por outro lado, a tentativa de identificar as modernas manifestações de línguas estáticas como sendo línguas “dos anjos” (1Co 13:1) não é sancionada pelas Escrituras. Todas as vezes que os anjos bons falaram com seres humanos, eles o fizeram na própria língua das pessoas com as quais se comunicavam (ver Gn 18 e 19; Dn 9:21-27; Lc 1:11-20, 26-38; 2:8-15; At 12:6-8 e Ap 22:8 e 9).
Cremos, portanto, que nem todos os pretensos dons de língua são de origem divina. O verdadeiro dom de línguas é concedido pelo Espírito Santo não para a exaltação pessoal do indivíduo diante da comunidade, mas para suprir uma necessidade existente. O recebimento desse dom leva a pessoa a falar em uma genuína língua de nação, até então desconhecida para ela, sempre com um propósito evangelístico.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2000. p. 21


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