O Dom da profecia Bíblica.
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Quão agradecidos somos por estas tremendas revelações que Deus nos dá na Bíblia. Neste estudo examinaremos o dom de profecia na vida do profeta Daniel ...
O Dom Profético, Segundo a Bíblia
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Espírito de Profecia | SÉTIMO DIA
setimodia.wordpress.com/.../espirito-de-profecia/ - Translate this page30 jun. 2012 – O dom profético e Ellen G. White ... Estamos enfrentando agora um mundo na escuridão de meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. ... O Pr. Ivan Saraiva à luz da palavra de Deus responde a estas e outras …
O DOM PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO
O dom profético percorre toda a história do povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento. A profecia foi dada com as seguintes finalidades: prover instrução, advertência e guia. Assim, ela é uma forma de comunhão de Deus com Seu povo, realizada através do profeta.
O método de revelação profética utilizado é a “eleição”, ou seja, o chamado do profeta é uma iniciativa divina. O homem não escolhe para si esta função (Jr 1:4-9; Am 7:14-15). O dom profético, contudo, não foi confinado e restrito aos escritores da Bíblia. Alguns profetas ou profetizas comunicaram mensagens orais que raramente foram registradas no cânon, tais como:
• Débora (Jz 4:4).
• Asafe (2Crôn. 29:30).
• Hulda (2Reis 22:14).
• Micaías (2Crôn. 18:6-8).
• Eliezer (2Crôn. 20:37).
• Odede (2Crôn. 28:9).
• Outros sem tiveram os nomes mencionados (Jz 6:8 cf. 2Crôn. 25:7-10).
Ainda houve vários outros profetas que escreveram mensagens, mas cujos escritos não foram incluídos no cânon bíblico:
• Livro dos Justos (Js 10:13 cf. 2Sm 1:18).
• Livro do Profeta Natã (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Gade (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Ido (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Jehu (2Crôn. 20:34).
• Livro do Profeta Aías (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Semías (2Crôn. 12:15).
Estes escritos tinham só uma aplicação local, embora fossem reconhecidos como escritos de profetas inspirados. Algumas destas visões eram acompanhadas de fenômenos físicos: Dn 10:7 e 11, 15 e 19; Ez 1:28; Nm 24:2-4, 15-16.
O Testemunho de Joel
Joel, que viveu vários séculos antes da primeira vinda de Cristo, fala de eventos que precederão a 2ª vinda (Joel 2:28-32). O evento aqui referido se encontrava no futuro, haja vista as expressões de tempo apresentadas pelo profeta: “Acontecerá depois que derramarei... profetizarão... sonharão... terão visões... derramarei...”.
Trata-se aqui da promessa do derramamento do Espírito apresentada com um caráter de certeza. É um derramamento universal, sem limitações de idade, sexo, posição social ou origem racial: “Toda carne...”, “Filhos... Filhas...”, “Velhos... Jovens...”, “Servos... Servas...”.
O Dom Profético aparecerá de forma bem clara:
• Filhos e filhas haveriam de profetizar.
• Os de mais idade receberiam sonhos proféticos; os jovens, por sua vez, teriam visões.
Este fenômeno estaria associado aos sinais que apareceriam no céu e na terra.
• Sangue, fogo, colunas de fumo.
• O sol convertendo-se em trevas, e a lua em sangue.
O Propósito do Dom
Era para que fosse salvo todo aquele que invocasse o nome do Senhor.
Os Beneficiários do Dom
Seria o remanescente que o Senhor haveria de chamar (Ap 12:17).
Os evangélicos resistem tenazmente à aplicação que os Adventistas do Sétimo Dia fazem deste texto, pois o aplicamos a Ellen G. White.
Eles dizem que Joel 2 teve seu cumprimento completo no dia de Pentecoste, conforme Atos 2 (vv. 16, 21). Os Adventistas, entretanto, ensinam que Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2. E Atos 2 não pode ser considerado como cumprimento final de Joel 2, em vista de duas razões principais:
• O grande dom prometido em Joel 2 é o de profecia; enquanto que no Pentecoste, o dom mais notável foi o de línguas. Nada se refere em Atos 2 ao dom profético.
• Os sinais no céu, mencionados por Joel não ocorreram em Atos 2; embora sejam mencionados por Pedro.
Portanto, os Adventistas tomam a posição que:
1. Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2.
2. Ellen G. White representou um cumprimento adicional, contudo não necessariamente final.
O DOM PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO
A Doutrina de Paulo Quanto aos Dons Espirituais e sua Relação com o Dom Profético
Paulo não queria que os cristãos fossem ignorantes quanto aos dons espirituais. (1Cor. 12:1).
Em Sua ascensão, Cristo outorgou dons aos Seus seguidores (Efés. 4:8). Paulo procurou identificar vários destes dons em suas listas dos dons do Espírito (Efés. 4:11; 1Cor. 12:8-10, 28; Rm 12:3-8). O dom de profecia é o único que aparece nas quatro listas. Em 1Cor. 12:8, os dons aparecem numa ordem de importância, na qual o dom de profecia ocupa o lugar do 2º dom mais significativo.
Deus Tem Propósitos Específicos ao Conceder Dons
Efés. 4:12-16
• Aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu ministério.
• Edificação da igreja.
• Unidade da fé.
• Pleno conhecimento do Filho de Deus.
• Maturidade cristã.
• Pureza e firmeza doutrinária.
1Cor. 12:25
• Unidade e maturidade (cooperação).
1Cor. 1:5-6
• Enriquecimento em toda revelação e conhecimento.
Devemos lembrar que os dons são dados segundo a vontade do Espírito Santo (1Cor. 12:7, 11 e 13). Como há diversidade de dons, os cristãos não recebem os mesmos dons (1Cor. 12:11, 29, 30). Por isso, somos aconselhados a buscar os melhores dons (1Cor. 12:31). Nada é dito pelo apóstolo que estes dons, ou um deles, devessem esgotar-se na Igreja Primitiva; ao contrário, todos são apresentados como necessários no preparo do cristão e na habilitação de sua tarefa de preparar o mundo para a 2ª vinda de Cristo. Assim, para Paulo, o dom de Profecia era necessário e deveria permanecer até a volta de Cristo (1Cor. 1:5 e 7).
Há aqueles que ensinam que o princípio Sola Scriptura da Reforma (“Somente a Bíblia”) elimina a possibilidade de posterior manifestação do dom Profético, mas isso é um equívoco, pois Paulo insistiu com os cristãos de sua época que não desprezassem o dom Profético; ao contrário, deveriam “testar” todas as coisas (1Tess. 5:19-21).
João também aconselha a Igreja a testar os espíritos, para ver se há entre eles algum falso profeta (1Jo 4:1). O próprio Jesus, no sermão profético, adverte quanto aos falsos profetas, exatamente no mesmo discurso em que Ele fala dos sinais que apontam para Seu breve retorno (Mt 24:24).
Portanto, se a Escritura admite a existência da manifestação do falso dom Profético, e adverte que seja testado, e que não se despreze o verdadeiro dom Profético, é porque este dom existiria na Igreja no tempo do fim. Logo, aqueles que acreditam no princípio da Sola Scriptura devem aceitar o ensino bíblico quanto à manifestação do dom Profético no tempo do fim, porque é a Escritura que o prevê.
A Cadeia Profética
A fórmula da revelação (Ap 1:1 cf. 2Pe 1:21):
DEUS > ANJO > PROFETA > IGREJA > MUNDO
Assim como no Antigo Testamento, nem todos os profetas do Novo Testamento foram escritores do cânon. Na Igreja Primitiva houve outros profetas, como João Batista (o maior), Ágabo, profetas sem nome, profetas de Antioquia, Judas, Silas e as filhas de Felipe (o evangelista), e que não escreveram nenhum livro da Escritura. Como no Antigo Testamento, os profetas do Novo Testamento estavam sujeitos a passar por fenômenos físicos, como aconteceu com Paulo e João (At 9:4, Ap 1:17, 2Cor. 12:1-4).
Fonte: Apostila de Doutrina da Orientação Profética (SALT)
Postado em: 09-Jan-2009
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domingo, novembro 02, 2008
FAQ - "Ellen White foi mesmo uma mensageira direta de Deus?"
O Dom Profético, Segundo a Bíblia
Um profeta era alguém escolhido por Deus para transmitir Sua mensagem ao povo (cf. Hb 1:1-2). Eles foram os responsáveis em orientar, aconselhar, exortar, repreender e guiar o povo de Deus, especialmente mostrando-lhe o plano da salvação determinado pelo Senhor (cf. 1Pe 1:10-11). Afinal, o objetivo principal do dom profético não é predizer o futuro, mas a revelação de Jesus Cristo como o único meio de salvação para a humanidade.
Todos os Profetas Escreveram Livros da Bíblia?
Nem sempre as mensagens dos profetas faziam parte dos Livros Sagrados, ou mesmo do cânon (coleção de livros considerados inspirados pelo Senhor). Por exemplo, a Bíblia menciona profetas que não escreveram qualquer livro da Bíblia: Natã (cf. 2Sm 7:2), Gade (cf. 1Sm 22:5), Aías (cf. 1Rs 11:29), Jeú (cf. 1Rs 16:7), etc. Estes profetas tiveram atuação localizada, e suas mensagens não necessitavam ser deixadas por escrito para as gerações posteriores, em forma de cânon.
Vemos, então, que um profeta inspirado não precisa ser “canônico”, ou seja, não precisa ter algum livro seu fazendo parte da Bíblia Sagrada. Mas isso não faz dele um profeta “inferior”, pois todas as revelações sempre eram e são dadas aos profetas mediante a atuação do Santo Espírito (cf. 2Pe 1:21).
Deus Escolheu Apenas Homens para o Ministério Profético?
A Bíblia também nos mostra que Deus não faz acepção de sexo quando precisa escolher um mensageiro. Muitas mulheres foram chamadas por Deus para exercerem o dom profético, por exemplo: Débora (cf. Jz 4:4-5), Hulda (cf. 2Rs 22:14), Ana (cf Lc 2:36), as filhas do evangelista Filipe (cf. At 21:9). Nesta última citação, vê-se que mesmo no Novo Testamento as mulheres continuaram a serem escolhidas como mensageiras do Senhor, sem, contudo, termos nenhum livro escrito por qualquer uma delas.
Ainda Existiriam Profetas ou Profetisas Após o Novo Testamento?
No tempo do fim, Deus ainda continuaria utilizando o dom de profecia para conduzir Sua Igreja no caminho correto. As profecias referentes à manifestação desse dom nos mostram que ele não deixaria de ser útil ao povo de Deus, mesmo após a formação do “cânon” (cf. Joel 2:28-32). Juntamente com os demais dons, o Espírito Santo - a Terceira Pessoa da Trindade, como afirmava Ellen White - ainda dotaria a Igreja com o dom de profecia, escolhendo aqueles que Ele julgasse mais convenientes (cf. Ef 4:11-14; 1Co 12:11).
Como vimos, especialmente para a Igreja Remanescente, ou seja, aquela que seria a última antes da volta de Jesus, Deus concederia o espírito ou dom de profecia, para orientar Sua Igreja nas decisões, exortações e conselhos necessários à terminação da obra de pregação do evangelho eterno (cf. Ap 12:17; 19:10).
Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?
Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?
1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isa. 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor (Êxo. 20:3-17), nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.
E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira do Senhor recebeu e ainda recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como, ela jamais falou algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo do que ela escreveu sobre isso:
“A Bíblia e a Bíblia tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 416.
2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).
No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.
3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação, excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu dezenas de milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias apocalípticas, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, administração escolar, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. Outro exemplo são as suas obras sobre educação, utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em diversas universidades do mundo todo.
Pergunta para os críticos responderem:
Como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos e sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas?
A resposta parece óbvia... Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.
A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).
Antes de julgar se Ellen White é uma profetisa verdadeira ou não, sugiro que se leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc.
Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: Como ela pode ter escrito coisas tão impressionantes? O Espírito Santo te mostrará a resposta...
Preenche Ellen White as Condições de um Verdadeiro Profeta?
A Sra. White ganhou a confiança de seus contemporâneos tanto pela integridade manifesta nos relacionamentos pessoais quanto pela relevância de suas mensagens. Homens e mulheres que trabalharam e interagiram com Ellen White, recebendo seus testemunhos particulares e públicos e confiando em seu conselho a respeito do desenvolvimento institucional, votavam uma proposta em cada assembléia da Associação Geral dos Adventistas semelhante a esta resolução de 1882:
“Que expressamos nossa inquebrantável confiança nos Testemunhos que tão misericordiosamente foram concedidos a este povo, que têm guiado nossos caminhos e corrigido nossos erros, desde o surgimento da terceira mensagem angélica até o presente momento; e que expressamos nossa gratidão especialmente pelo Testemunho No 31, o qual aceitamos como sinal do cuidado de Deus por nós – uma evidência de que Ele não nos desamparou, apesar de nossas muitas apostasias” (Review and Herald, 26/12/1882).
Seus escritos cristocêntricos tornaram-se o veículo da convicção divina. A experiência de Francis D. Nichol, um dos mais proeminentes escritores Adventistas e editor da revista da Igreja por vinte e um anos (1945-1966), não era incomum. Em fins da década de 1890, seus jovens pais, que moravam numa parte pouco povoada da Austrália, encontraram um exemplar perdido da Review and Herald. Naquela época, qualquer material de leitura era escasso. Um dos artigos de Ellen G. White “acelerou seu coração”, levando-os a concluir: “A pessoa que escreveu este artigo parece ser inspirada.” Enquanto prosseguiam na leitura, escreveram pedindo mais informações sobre essa extraordinária escritora. Em pouco tempo, tornaram-se membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma decisão que descerrou o futuro de seu jovem filho e da própria contribuição distintiva que ele daria no conscientizar os outros acerca daquela mulher que “parece inspirada” (Enciclopédia Adventista, vol. 11, p. 179)
Mas a Bíblia não Diz que o Dom Cessaria com João Batista?
Alguns acreditam que a afirmação de Jesus em Mateus 11:13 é uma prova de que não existiram mais profetas após João Batista. Mas isso é mesmo verdade? As passagens que estudaremos a seguir mostram claramente que muitos outros profetas exerceram seu ministério após João Batista, e mesmo após o Novo Testamento este dom permaneceu abençoando a Igreja Cristã.Menção de profetas após João Batista:
Atos 21:10 Menção sobre um profeta chamado Ágabo.
Atos 11:27 Havia outros profetas em Jerusalém, cujos nomes NÃO são mencionados.
Atos 13:1 Também na igreja de Antioquia existiam outros profetas, cujos nomes de alguns são aqui mencionados.
Atos 15:32 Dois profetas, chamados Judas e Silas, são enviados para confortarem os discípulos.
Atos 19:6 Alguns homens de Éfeso recebem o dom de profecia por imposição das mãos do apóstolo Paulo.
Atos 21:9 São citadas as 4 filhas de Filipe, que eram todas profetisas. Vemos também que seus nomes não são citados.
Apoc. 1:1-3 O apóstolo João é chamado para ser um profeta para a Igreja, escrevendo o livro de Apocalipse. Este é o mais claro exemplo de que João Batista não foi o último profeta.
O que Paulo fala sobre o dom de profecia na Igreja?
1Cor. 12:28-29
Efés. 4:11
1Cor. 12:7-11 Os profetas fazem parte da estrutura que o Senhor definiu para Sua Igreja, fazendo parte da liderança da obra. É o Espírito Santo quem escolhe aqueles que vão exercer cada dom.
1Cor. 14:29 Paulo declara que existiam profetas na Igreja de Corinto, e ordena para que em todas as demais igrejas o dom de profecia seja organizado.
1Cor. 11:4-5 Paulo demonstra que tanto homens quanto mulheres eram chamados para exercer o dom de profecia na Igreja.
1Cor. 13:2
1Cor. 14:3-5
1Cor. 14:39 Novamente Paulo reconhece a importância do dom de profecia, como instrumento para a edificação e crescimento da Igreja.
Nem todos os profetas tiveram seus nomes citados na Bíblia:
Atos 11:27 Profetas de Jerusalém.
Mat. 7:22 Falsos profetas nos últimos dias.
Atos 19:6 Profetas de Éfeso.
Atos 21:9 Filhas de Filipe.
Vemos que a Bíblia é clara em mostrar a existência de profetas antes e depois do ministério de João Batista. Alguns deles nunca escreveram qualquer livro ou carta da Bíblia, mas isso não tirou sua autoridade como profeta do Senhor.
Até o final do Novo Testamento são mencionados diversos profetas e profetisas, que ajudaram a conduzir o povo no surgimento da Igreja de Cristo.
E muitos outros textos revelam que o dom de profecia estaria presente até os últimos dias, pois Deus continuaria escolhendo pessoas para exercerem este ministério.
Cremos que Ellen White foi escolhida por Deus para cumprir o ministério profético antes da volta de Cristo, conforme estava revelado na Bíblia. É claro que seu nome não aparece nas páginas da Bíblia, pois ela veio nascer quase 2000 anos após a conclusão do cânon bíblico. Sua obra, porém, dão provas inquestionáveis de sua dedicação à obra do Senhor, fazendo dela a profetisa de Deus para estes dias finais da história humana.
“Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20) - grifos meus.
Contém material do livro “Mensageira do Senhor”,
do Dr Herbert Douglass.
do Dr Herbert Douglass.
Mais informações sobre a vida e o ministério de Ellen White podem ser encontradas no site do Centro White do Brasil.
O Dom de Profecia – Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiência. – Crenças Fundamentais, 17
Na primeira parte do século passado, houve um generalizado despertamento de um profundo interesse no segundo advento de Cristo. Nos Estados Unidos, a figura central desse despertamento religioso foi um chacareiro batista que se tornou pregador, chamado Guilherme Miller.
Através de cuidadoso estudo da profecia bíblica, chegou à conclusão de que Jesus voltaria à Terra em 22 de outubro de 1844. Milhares de fiéis freqüentaram suas pregações, creram em sua mensagem e se tornaram parte do movimento milerita.
Uma vez que Jesus não veio na data esperada, o movimento se repartiu em três grupos. A partir de um deles, se desenvolveu a Igreja Cristã Adventista; de outro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A grande maioria ficou com a Igreja Cristã Adventista; os adventistas do sétimo dia vieram de um grupo bastante reduzido.
Hoje, os chamados cristãos adventistas não passam de 30 mil, localizados principalmente nos Estados Unidos e Canadá. Os adventistas do sétimo dia já passaram de doze milhões, e têm membros em quase todos os países do mundo.
Anos atrás, F. D. Nichol teve uma curiosa conversa com um velho líder da Igreja Cristã Adventista, ocasião em que relatou sobre o crescimento dos adventistas do sétimo dia. O que aquele líder disse a Nichol foi: “Seus líderes têm sido mais sábios que os nossos. Viram a necessidade de uma obra de publicações e implantaram-na; e também a necessidade de obra médica, educacional e um grande movimento missionário. Eles também perceberam a importância de uma organização bem estruturada. Por isso, hoje vocês estão fortes e apresentam um rápido crescimento, ao contrário de nós.”
Nichol respondeu: “Não, prezado irmão, não concordo exatamente com sua colocação. Nossos líderes não foram mais sábios que os de vocês, nem foram mais empreendedores... Acontece que tivemos em nosso meio uma mulher especial. Ela sugeriu o que devia ser feito em cada um dos diferentes ramos da Obra... Aceitamos o seu conselho e direção crendo que suas visões provinham de Deus. Essa é a razão por que temos uma maravilhosa organização e estamos crescendo.”
Espírito e Escritura
A presença de Ellen White, abençoada com o dom de profecia, tem sido o principal fator para o movimento adventista chegar ao que é hoje. É claro que precisamos também realçar a importância da mensagem apocalíptica que os adventistas proclamam. Agora, querer definir qual a mais importante para o sucesso de nossa igreja, entre essas duas, é como debater sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha.
Se os primitivos adventistas não fossem profundos estudiosos das Escrituras não teriam descoberto as verdades que tornaram possível a restauração por Deus do dom de profecia. E, sem o dom de profecia, a notável unidade dos Seus discípulos dificilmente poderia ser mantida; a Igreja não teria pregado a mensagem com a mesma segurança; e o movimento não teria crescido tanto como cresceu.
Uma vez que os primeiros adventistas aceitaram o princípio que contemplava “a Bíblia e somente a Bíblia” como fonte da divina verdade, ficaram a apenas um passo para aceitar o dom de profecia como manifestado através de Ellen White.
A lógica dessa posição foi explanada, já em 1870, por J. N. Andrews. Ele argumentou que, se as Escrituras de fato apresentam todos os deveres do homem em relação a Deus, e se ele verdadeiramente aceita as Escrituras, então deve aceitar a função que as Escrituras reservam ao Espírito Santo.
De acordo com Andrews, essa obra inclui convencer as pessoas dos seus pecados, torná-las novas criaturas em Cristo, plantar no coração de cada uma o amor de Deus, e guiá-las em toda a verdade.
“Está claro”, escreveu Andrews, “que quem rejeita a obra do Espírito Santo, com a justificativa de que as Escrituras são suficientes, pode também negar e rejeitar qualquer parte da Bíblia que revele a função e obra do Espírito Santo. ... O Espírito inspirou as Escrituras. Mas é óbvio que não o fez com objetivo de ser, por esse motivo, alijado de toda participação na obra de Deus em favor dos homens.”
A presença do dom de profecia na Igreja, como um dos dons do Espírito, está em total harmonia com os ensinamentos da Escritura (I Cor. 12; Efés. 4). Os cristãos que reconhecem e aceitam o dom, longe de estarem negando as Escrituras, estão é reafirmando sua absoluta confiança nelas.
Por outro lado, as Escrituras acrescentam que a igreja do tempo do fim não apenas proclamaria a mensagem da hora do juízo, como também iria “[guardar] os mandamentos de Deus e [ter] o testemunho de Jesus” (Apoc. 12:17). E o que é o “testemunho de Jesus”? É o “espírito da profecia” (Apoc. 19:10).
A esse respeito, comentou o Pastor W. A. Spicer, ex-presidente da Associação Geral: “Algo que enche o coração de assombro é ver, na profecia e na história, o surgimento deste movimento adventista... É a obra do Deus vivo diante dos nossos olhos! ... Como o início do movimento, veio também o Espírito de Profecia para descerrar diante de nós de uma forma especial as verdades das Santas Escrituras, e para dirigir e guiar-nos de maneira particular nestes críticos dias finais. ... Nossos pioneiros sozinhos não poderiam ter feito mais por este movimento do que Moisés e Aarão, se tivessem tentado por si mesmos tirar Israel do Egito e guiá-lo através do deserto durante os 40 anos.”
Instrução Prática
Inspirada pelo Espírito Santo, Ellen White continuamente exaltou a Palavra de Deus e chamou a atenção para as suas verdades. Ela ajudou a desvendar o significado das Escrituras e a unir o povo de Deus em torno dessas verdades. Ela preservou a igreja de se basear nas rochas pouco sólidas da falsa teologia. Ela apontou o pecado e clamou por reavivamento e reforma.
Em seus escritos e pregação, ela incentivou os líderes da igreja, induzindo-os a estabelecer as instituições e a desenvolver uma visão mundial. Desmascarou falsos líderes. Encorajou fortemente os pecadores a olharem para Jesus. Apresentou princípios e instruções práticas para guiar não somente a igreja mas cada pessoa individualmente para encontrar e seguir a Jesus. Deu conselhos definidos sobre saúde e nutrição, os quais se tornaram generalizados posteriormente.
Como membro da igreja remanescente, sou especialmente grato pelo auxílio divino ao movimento adventista através do ministério de Ellen White. Deus previu que a causa da verdade necessitaria de especial ajuda para enfrentar os desafios dos últimos dias e então providenciou esse apoio através do Espírito de Profecia.
Um Dom Pessoal
O dom de profecia também significa uma grande bênção para mim pessoalmente. Em minha infância e adolescência, o Senhor me falou de forma particular enquanto lia os escritos de Ellen White.
Suas descrições dos eventos dos últimos dias, especialmente a segunda vinda de Cristo, tocaram meu coração desenvolvendo um forte desejo de estar pronto para encontrar o Senhor. A voz que me falava através dos escritos de Ellen White era a mesma que eu aprendera a reconhecer nas Santas Escrituras.
E essa mesma voz ainda me fala cada vez que leio um texto de Ellen White. Isso representa muito para mim, principalmente porque o Deus do Antigo e do Novo Testamentos ainda vive, reina e fala. Ele não deixou de Se comunicar com Seus filhos quando os apóstolos depuseram a pena.
Também significa muito para mim a forma como Ellen White se relaciona com as Escrituras. Ela continuamente aponta para a Bíblia, confirmando-a como a fonte de todo o conhecimento necessário para dirigir-nos até o Reino. Ela revela que “as Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa”. – O Grande Conflito, pág. 7.
A fé implícita da Sra. White na história bíblica atua sobre a minha própria fé. Seus escritos aplicam a Bíblia como nenhum outro consegue fazer. Quando leio sua descrição dos lugares e eventos bíblicos, me parece que estou vendo as cenas descritas. Sua narrativa da Criação desperta e reforça minha confiança no relato do Gênesis. Quando leio sua descrição do dilúvio, parece que ilumina a descrição da Bíblia. A não ser a Bíblia, não há qualquer outra literatura que tanto satisfaça minha alma quanto fortaleça minha fé.
É inspirador verificar a atitude de Ellen White tanto em relação ao movimento adventista como seus líderes. Ninguém melhor do que ela conhecia as fraquezas e falhas de cada um, mas apesar disso ela ainda confiava nos obreiros.
Ela jamais perdeu a confiança na vitória final do movimento adventista, apesar dos problemas e desafios enfrentados. Cheia de fé, ela sempre animou os irmãos a avançar. Ela cria de todo o coração que, no tempo certo e da forma adequada, Deus iria prover os meios necessários para que a tríplice mensagem alcançasse os confins da Terra. Sua fé, da forma como expressou em seus escritos, me tem ajudado a desenvolver uma crença inabalável no triunfo final do movimento adventista.
Os pais amam a seus filhos, e por esse motivo apreciam satisfazer as necessidades deles bem como presenteá-los. Pois eu gosto de pensar no dom de profecia desta maneira. Deus ama Sua família terrestre. Sabe que Seus filhos que vivem perto do segundo advento terão que enfrentar toda a ira do dragão. Por isso, por Seu amor, providenciou um dom especial, uma mensageira inspirada.
Com reverência e gratidão, vejo o infinito amor e sabedoria de Deus dando-nos esse grande presente. Por minha própria experiência, posso testificar a verdade do texto que diz: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (II Crôn. 20:20).
Autor: Kenneth H. Wood, foi editor da Adventist Review.
Na primeira parte do século passado, houve um generalizado despertamento de um profundo interesse no segundo advento de Cristo. Nos Estados Unidos, a figura central desse despertamento religioso foi um chacareiro batista que se tornou pregador, chamado Guilherme Miller.
Através de cuidadoso estudo da profecia bíblica, chegou à conclusão de que Jesus voltaria à Terra em 22 de outubro de 1844. Milhares de fiéis freqüentaram suas pregações, creram em sua mensagem e se tornaram parte do movimento milerita.
Uma vez que Jesus não veio na data esperada, o movimento se repartiu em três grupos. A partir de um deles, se desenvolveu a Igreja Cristã Adventista; de outro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A grande maioria ficou com a Igreja Cristã Adventista; os adventistas do sétimo dia vieram de um grupo bastante reduzido.
Hoje, os chamados cristãos adventistas não passam de 30 mil, localizados principalmente nos Estados Unidos e Canadá. Os adventistas do sétimo dia já passaram de doze milhões, e têm membros em quase todos os países do mundo.
Anos atrás, F. D. Nichol teve uma curiosa conversa com um velho líder da Igreja Cristã Adventista, ocasião em que relatou sobre o crescimento dos adventistas do sétimo dia. O que aquele líder disse a Nichol foi: “Seus líderes têm sido mais sábios que os nossos. Viram a necessidade de uma obra de publicações e implantaram-na; e também a necessidade de obra médica, educacional e um grande movimento missionário. Eles também perceberam a importância de uma organização bem estruturada. Por isso, hoje vocês estão fortes e apresentam um rápido crescimento, ao contrário de nós.”
Nichol respondeu: “Não, prezado irmão, não concordo exatamente com sua colocação. Nossos líderes não foram mais sábios que os de vocês, nem foram mais empreendedores... Acontece que tivemos em nosso meio uma mulher especial. Ela sugeriu o que devia ser feito em cada um dos diferentes ramos da Obra... Aceitamos o seu conselho e direção crendo que suas visões provinham de Deus. Essa é a razão por que temos uma maravilhosa organização e estamos crescendo.”
Espírito e Escritura
A presença de Ellen White, abençoada com o dom de profecia, tem sido o principal fator para o movimento adventista chegar ao que é hoje. É claro que precisamos também realçar a importância da mensagem apocalíptica que os adventistas proclamam. Agora, querer definir qual a mais importante para o sucesso de nossa igreja, entre essas duas, é como debater sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha.
Se os primitivos adventistas não fossem profundos estudiosos das Escrituras não teriam descoberto as verdades que tornaram possível a restauração por Deus do dom de profecia. E, sem o dom de profecia, a notável unidade dos Seus discípulos dificilmente poderia ser mantida; a Igreja não teria pregado a mensagem com a mesma segurança; e o movimento não teria crescido tanto como cresceu.
Uma vez que os primeiros adventistas aceitaram o princípio que contemplava “a Bíblia e somente a Bíblia” como fonte da divina verdade, ficaram a apenas um passo para aceitar o dom de profecia como manifestado através de Ellen White.
A lógica dessa posição foi explanada, já em 1870, por J. N. Andrews. Ele argumentou que, se as Escrituras de fato apresentam todos os deveres do homem em relação a Deus, e se ele verdadeiramente aceita as Escrituras, então deve aceitar a função que as Escrituras reservam ao Espírito Santo.
De acordo com Andrews, essa obra inclui convencer as pessoas dos seus pecados, torná-las novas criaturas em Cristo, plantar no coração de cada uma o amor de Deus, e guiá-las em toda a verdade.
“Está claro”, escreveu Andrews, “que quem rejeita a obra do Espírito Santo, com a justificativa de que as Escrituras são suficientes, pode também negar e rejeitar qualquer parte da Bíblia que revele a função e obra do Espírito Santo. ... O Espírito inspirou as Escrituras. Mas é óbvio que não o fez com objetivo de ser, por esse motivo, alijado de toda participação na obra de Deus em favor dos homens.”
A presença do dom de profecia na Igreja, como um dos dons do Espírito, está em total harmonia com os ensinamentos da Escritura (I Cor. 12; Efés. 4). Os cristãos que reconhecem e aceitam o dom, longe de estarem negando as Escrituras, estão é reafirmando sua absoluta confiança nelas.
Por outro lado, as Escrituras acrescentam que a igreja do tempo do fim não apenas proclamaria a mensagem da hora do juízo, como também iria “[guardar] os mandamentos de Deus e [ter] o testemunho de Jesus” (Apoc. 12:17). E o que é o “testemunho de Jesus”? É o “espírito da profecia” (Apoc. 19:10).
A esse respeito, comentou o Pastor W. A. Spicer, ex-presidente da Associação Geral: “Algo que enche o coração de assombro é ver, na profecia e na história, o surgimento deste movimento adventista... É a obra do Deus vivo diante dos nossos olhos! ... Como o início do movimento, veio também o Espírito de Profecia para descerrar diante de nós de uma forma especial as verdades das Santas Escrituras, e para dirigir e guiar-nos de maneira particular nestes críticos dias finais. ... Nossos pioneiros sozinhos não poderiam ter feito mais por este movimento do que Moisés e Aarão, se tivessem tentado por si mesmos tirar Israel do Egito e guiá-lo através do deserto durante os 40 anos.”
Instrução Prática
Inspirada pelo Espírito Santo, Ellen White continuamente exaltou a Palavra de Deus e chamou a atenção para as suas verdades. Ela ajudou a desvendar o significado das Escrituras e a unir o povo de Deus em torno dessas verdades. Ela preservou a igreja de se basear nas rochas pouco sólidas da falsa teologia. Ela apontou o pecado e clamou por reavivamento e reforma.
Em seus escritos e pregação, ela incentivou os líderes da igreja, induzindo-os a estabelecer as instituições e a desenvolver uma visão mundial. Desmascarou falsos líderes. Encorajou fortemente os pecadores a olharem para Jesus. Apresentou princípios e instruções práticas para guiar não somente a igreja mas cada pessoa individualmente para encontrar e seguir a Jesus. Deu conselhos definidos sobre saúde e nutrição, os quais se tornaram generalizados posteriormente.
Como membro da igreja remanescente, sou especialmente grato pelo auxílio divino ao movimento adventista através do ministério de Ellen White. Deus previu que a causa da verdade necessitaria de especial ajuda para enfrentar os desafios dos últimos dias e então providenciou esse apoio através do Espírito de Profecia.
Um Dom Pessoal
O dom de profecia também significa uma grande bênção para mim pessoalmente. Em minha infância e adolescência, o Senhor me falou de forma particular enquanto lia os escritos de Ellen White.
Suas descrições dos eventos dos últimos dias, especialmente a segunda vinda de Cristo, tocaram meu coração desenvolvendo um forte desejo de estar pronto para encontrar o Senhor. A voz que me falava através dos escritos de Ellen White era a mesma que eu aprendera a reconhecer nas Santas Escrituras.
E essa mesma voz ainda me fala cada vez que leio um texto de Ellen White. Isso representa muito para mim, principalmente porque o Deus do Antigo e do Novo Testamentos ainda vive, reina e fala. Ele não deixou de Se comunicar com Seus filhos quando os apóstolos depuseram a pena.
Também significa muito para mim a forma como Ellen White se relaciona com as Escrituras. Ela continuamente aponta para a Bíblia, confirmando-a como a fonte de todo o conhecimento necessário para dirigir-nos até o Reino. Ela revela que “as Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa”. – O Grande Conflito, pág. 7.
A fé implícita da Sra. White na história bíblica atua sobre a minha própria fé. Seus escritos aplicam a Bíblia como nenhum outro consegue fazer. Quando leio sua descrição dos lugares e eventos bíblicos, me parece que estou vendo as cenas descritas. Sua narrativa da Criação desperta e reforça minha confiança no relato do Gênesis. Quando leio sua descrição do dilúvio, parece que ilumina a descrição da Bíblia. A não ser a Bíblia, não há qualquer outra literatura que tanto satisfaça minha alma quanto fortaleça minha fé.
É inspirador verificar a atitude de Ellen White tanto em relação ao movimento adventista como seus líderes. Ninguém melhor do que ela conhecia as fraquezas e falhas de cada um, mas apesar disso ela ainda confiava nos obreiros.
Ela jamais perdeu a confiança na vitória final do movimento adventista, apesar dos problemas e desafios enfrentados. Cheia de fé, ela sempre animou os irmãos a avançar. Ela cria de todo o coração que, no tempo certo e da forma adequada, Deus iria prover os meios necessários para que a tríplice mensagem alcançasse os confins da Terra. Sua fé, da forma como expressou em seus escritos, me tem ajudado a desenvolver uma crença inabalável no triunfo final do movimento adventista.
Os pais amam a seus filhos, e por esse motivo apreciam satisfazer as necessidades deles bem como presenteá-los. Pois eu gosto de pensar no dom de profecia desta maneira. Deus ama Sua família terrestre. Sabe que Seus filhos que vivem perto do segundo advento terão que enfrentar toda a ira do dragão. Por isso, por Seu amor, providenciou um dom especial, uma mensageira inspirada.
Com reverência e gratidão, vejo o infinito amor e sabedoria de Deus dando-nos esse grande presente. Por minha própria experiência, posso testificar a verdade do texto que diz: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (II Crôn. 20:20).
Autor: Kenneth H. Wood, foi editor da Adventist Review.
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