sexta-feira, 14 de março de 2014

070--A 2º BESTA E O FINAL DO TEMPO LEIAM



033  A 2º Besta,eo final do tempo do Fim. Capitulo 033.
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A Besta Emerge da Terra (Apocalipse 13:11-18)porque da terra? Olhando bem os valores dos símbolos proféticos, eles não deixam dúvidas em nada, se uma besta foi mostrada saindo do mar, a profecia mostra que a segunda besta não estava emergindo do mesmo império ,mas saiu de uma outra localidade mas tendo o mesmo intento em receber o poder da primeira, isto mostra uma aliança que o dragão estava tendo aqui no no planeta terra: se viesse do céu poderia ser confundida com o poder de Deus, mas não elas emergiram do mar e da terra, e não do céu, afinal, ambas são da terra,apenas a primeira emergiu do mar,quer dizer nações línguas e povos,uma proporção bem maior  já a segunda emerge de uma só nação, mas que vai na direção de conquistar também as nações línguas e povos; esta  segunda besta tanto recebe apoio como dar apoio a primeira,e ambas recebe o apoio do dragão, e assim temos aí um trípse poder sobre o comando do dragão, para perseguir a igreja de Cristo Jesus.
Na lição 22, encontramos a besta do mar. Nesta lição sobre a segunda metade do capítulo 13, conhecemos o segundo dos principais aliados do dragão, a besta da terra. Já concluímos que a besta do mar representa o poder perseguidor do governo romano – o império e seus imperadores. Esta segunda besta está diretamente ligada à primeira, é causa das pessoas adorarem a primeira. Tem o papel de promover, até por força e ameaça, a submissão religiosa ao governo romano.
13:11 – Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
Vi ainda outra besta emergir da terra: Lembramos que o dragão estava na praia esperando os seus aliados (12:17). De um lado (o mar) apareceu a primeira besta. Do outro lado (a terra) aparece a segunda. Estas bestas não vêm de cima; não foram enviadas por Deus. Vêm dos homens, do mar (sociedade) e da terra (mundo dos homens). Especificamente, este poder se levanta daqueles que absorveram as mentiras da boca do dragão (12:16).
Alguns sugerem que a terra, aqui, seja a Palestina, pois a palavra terra freqüentemente se refere ao território ocupado pelos israelitas. Como em outros casos de dúvida sobre o significado de palavras, devemos começar com exemplos no próprio Apocalipse, e depois olhar para outros livros da Bíblia. Em diversos exemplos no Apocalipse, a palavra terra significa o mundo todo ou os homens ímpios: Jesus é “o Soberano dos reis da terra” (1:5). A provação viria “sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (3:10). Quando o sexto selo foi aberto, as estrelas caíram do céu à terra, e os reis e povos tentaram se esconder (6:13-15). O Pai e Filho recebem louvor de todas as criaturas do mundo (5:13). Deus criou o céu e a terra (14:7). Os reis da terra se prostituíram com a grande meretriz, e ela dominava sobre eles (17:2,18; 18:3,9,23). Os reis e exércitos da terra apóiam a besta do mar (19:19). Satanás seduz as nações da terra (20:7-8). As nações e os reis da terra glorificam o Senhor (21:24). Veja, também, 5:3,6,10; 6:10; 7:1-3.
Em outros livros da Bíblia, a palavra “terra” se refere, muitas vezes, à terra da Palestina (Números 32:11; Deuteronômio 32:47; Josué 1:15; 2 Crônicas 8:8; etc.). Muitas outras vezes, porém, refere-se ao mundo em termos mais gerais (Daniel 8:5; Atos 3:25; 4:24; 17:24,26; Romanos 9:17; Colossenses 1:16,20; 3:2; Hebreus 1:10; 2 Pedro 3:5).
Nossa interpretação da origem da segunda besta precisa concordar com a mensagem do livro, também. OApocalipse foi escrito principalmente para os cristãos na Ásia, não para habitantes da Palestina. Uma interpretação limitada à Palestina poderia oferecer alguma coisa de importância aos habitantes da Ásia, mas não seria uma resposta direcionada especificamente à sua necessidade diante de suas próprias tribulações .temos que também levar em conta que uma palavra em profecias, não tem o mesmo significado do seu uso em um texto quando é referida de maneira literal.
Já notamos o significado da profecia de Daniel 7, que fala de grandes impérios que se levantariam. Os animais subiram do mar (a sociedade humana), e representaram os impérios da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. No mesmo capítulo, ele diz que os grandes animais “são quatro reis que se levantarão da terra” (Daniel 7:17). Os grandes impérios representados nesta profecia não se levantaram da terra da Palestina, e sim do mundo, das nações. Obviamente, o sentido é o mesmo quando chegamos à profecia ampliada no Apocalipse. A segunda besta de Apocalipse 13 vem do mundo, e serve ao dragão.
Possuía dois chifres, parecendo cordeiro: Esta besta não é nada igual, em aparência, à primeira. A besta do mar é assustadora, com sete cabeças, dez chifres e características de leão, urso, leopardo, etc. A besta da terra tem a aparência de inocência e mansidão; parece um cordeiro.
Mas falava como dragão: Aparências enganam. Esta besta não é um cordeirinho inocente. As suas palavras vêm do próprio dragão, o sedutor dos homens. Apesar de sua aparência inofensiva, esta besta tem o mesmo alvo que o dragão tem. Ambos querem destruir os homens.
13:12 – Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença: A besta da terra pode ter aparência menos assustadora, mas ela tem o mesmo poder da besta do mar. Ela domina com a autoridade de reis. Tem poder, como veremos já, para tirar a vida daqueles que não a obedecem e não se submetem à autoridade da besta.
Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta: A função da segunda besta é induzir os homens à adoração à autoridade imperial. Ela promove o culto imperial, obrigando as pessoas a adorarem Roma e seus imperadores. Assim entendemos que a primeira besta representa o poder do governo e a força militar de Roma, e a segunda representa a sua autoridade religiosa de promover a idolatria oficial. Por isso, a besta da terra é conhecida, também, como o falso profeta (16:13; 19:20; 20:10). No final do primeiro e início do segundo século, a idolatria oficial de Roma cresceu por todos os lados. Vários templos e imagens foram construídos nas províncias, e representantes do governo conhecidos como a “concília romana” promoveram a adoração de Roma e dos seus imperadores. Quem recusava participar desta religião oficial seria punido, até sofrendo a pena de morte.
Cuja ferida mortal fora curada: Novamente, ele menciona a ferida mortal curada. A força perseguidora foi ferida mortalmente, mas voltou. Veremos no capítulo 17 que isso se refere a um rei morto, seguido um tempo depois por outro que continuava a sua política de perseguição aos fiéis.
13:13 – Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens: Paulo falou do homem da iniqüidade, que demonstraria poder “segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira” (2 Tessalonicenses 2:9). A única defesa é “o amor da verdade” (2 Tessalonicenses 2:10-12).
13:14 – Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta: O dragão é enganador, e seus aliados, também. No Egito, os magos imitaram os sinais de Moisés para enganar o Faraó e o povo, para que estes continuassem resistindo à verdade (Êxodo 7:11-13,22-23; 8:7). Devemos lembrar que o poder de Deus e da sua verdade é sempre superior ao poder enganador do Maligno e dos seus servos. O Senhor se identificou a Israel como o Deus que desfaz “os sinais dos profetizadores de mentiras” e que confirma a palavra e o conselho de seus mensageiros (Isaías 44:25-26). Assim, o poder dos magos egípcios não foi igual ao poder dos servos de Deus (Êxodo 8:18-19). O dedo de Deus é maior do que a mão do diabo!
Mas aqueles que não amam a verdade são facilmente seduzidos pela besta, e aceitam suas mentiras. O trabalho desta segunda besta seria de convencer as pessoas a participarem da falsa religião, submetendo-se ao poder do governo romano. Obviamente, o verdadeiro cristão não aceitaria tal atitude idólatra, e sofreria as conseqüências de sua desobediência aos oficiais romanos.
Dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta: Os que habitam no céu (veja comentário em 13:6) jamais fariam uma imagem à besta. Imagens feitas para adoração foram proibidas na Antiga Aliança (Êxodo 20:3-5) e foram sempre tratadas como abominações diante de Deus (Deuteronômio 7:25). Observamos que tais imagens não foram somente proibidas aos israelitas. As imagens idólatras dos povos pagãos foram, igualmente, detestáveis para o Deus verdadeiro (Isaías 21:9; Jeremias 51:47,52; Ezequiel 30:13,19). Deus não aceitou a conduta dos israelitas que fizeram imagens como objetos de louvor no deserto ou depois de chegar à terra prometida, e claramente não aceitaria tal prática dos cristãos na Ásia. A tolerância de pessoas na igreja que apoiavam estas práticas foi motivo de fortes repreensões (2:14,20). É impossível “ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21).
A besta da terra promoveria a idolatria oficial, incentivando as pessoas a fazerem uma imagem idólatra para a honra das autoridades romanas. Como já observamos, a idolatria imperial ficava cada vez mais forte, especialmente a partir das últimas décadas do primeiro século. As províncias, especialmente a Ásia, aceitavam algumas dessas práticas com mais facilidade do que a própria cidade de Roma, onde brigas ciumentas entre autoridades impediam, por algum tempo, as afirmações da divindade dos Césares vivos. Templos foram erigidos nas cidades da Ásia, inclusive em algumas citadas nas cartas nos capítulos 2 e 3. A pressão sobre os cristãos para se conformarem aumentava, especialmente nos reinados de Nero, Domiciano e alguns imperadores posteriores.
Àquela que, ferida à espada, sobreviveu: Já passou uma onda de perseguição (veja 2:13), mas viria outra (2:10). Se algum discípulo respirasse mais livre, achando que a batalha já terminou, estaria despreparado para as perseguições vindouras. Estes comentários sobre a ferida curada mostram que a besta já havia perseguido os cristãos, mas que a opressão ainda não acabou. Veremos evidências mais fortes nos próximos capítulos, mas acredito que estas referências já estejam sugerindo uma data depois da perseguição feita por Nero, que reinou de 54 a 68. Ele seria a cabeça golpeada de morte, e a cura sugere a vinda de outro rei que ressuscitaria as suas práticas de perseguição dos servos de Deus. O próximo perseguidor notável, na história romana, foi Domiciano, imperador de 81 a 96. Os sujeitos romanos e os povos conquistados foram obrigados a dar homenagem aos símbolos romanos. Às vezes, foram forçados a encararem imagens dos imperadores e confessarem: “César é o Senhor”.
13:15 – e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
Elhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta: A besta da terra, o falso profeta, não deu vida à besta, mas transmitiu uma aparência de vida e poder. Até hoje, falsos profetas usam falsos milagres para enganar seus seguidores. Muitas pessoas acham fascinante a possibilidade de algum sinal. Simão enganava os samaritanos (Atos 8:9-11). Muitos dos efésios praticavam artes mágicas (Atos 19:18-19). Não nos surpreende saber que as autoridades romanas usariam tais meios para iludir o povo e engrandecer os seus falsos deuses.
Para que não só a imagem falasse: A história romana mostra que os mágicos da época realizaram sinais impressionantes para conquistar o povo, e atribuíram aos imperadores poderes milagrosos, até o poder para ressuscitar os mortos.
Como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta: Além dos sinais, as autoridades religiosas de Roma possuíam autoridade para castigar – até para matar – os sujeitos que não participavam da idolatria oficial. Neste fato podemos ver o desafio difícil que enfrentavam os servos do Senhor. Se participar da religião romana, poderia proteger a vida e viver mais alguns anos. Se rejeitasse a religião idólatra, seria morto. A diferença maior, como Jesus disse à igreja em Esmirna (2:10-11), viria depois. Somente Deus oferece a recompensa eterna aos seus servos fiéis.
13:16 – A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos: A autoridade da besta da terra é abrangente. Ela exerce poder sobre todas as classes, dos mais poderosos cidadãos até os pobres e os escravos.
Faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte: Ouvimos, hoje em dia, muitas especulações e acirrados debates sobre a marca da besta. Pessoas falam de códigos de barras, de tatuagens, de implantação de microchips, etc., dizendo que tais coisas são a marca da besta. Mas essas interpretações sensacionais fogem do sentido do Apocalipse. Novamente, devemos lembrar de dois fatos importantes: Œ Estas profecias falam de coisas que aconteceriam em breve, logo depois de João escrever o livro (1:1,3; 22:6,10). Interpretações que procuram cumprimentos destas profecias no século XXI devem ser rejeitadas, pois contradizem o próprio livro.  As visões de João empregam linguagem simbólica. Jesus não é, literalmente, um leão ou um cordeiro com uma espada de dois gumes saindo da boca. Não havia gafanhotos com dentes de leões e caudas de escorpiões, nem cavalos com cabeças de leões ou caudas de serpentes. Semelhantemente, não entendemos que os servos do Senhor tenham recebido uma marca literal na testa (7:3; 9:4; 14:1).
A marca selando os fiéis era uma maneira simbólica de dizer que eles pertenciam ao Senhor. Da mesma maneira, a marca da besta é uma forma simbólica de dizer que os ímpios foram identificados como servos de seu senhor, a besta romana.
13:17 – para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca: Os que são selados por Deus (cf. Efésios 1:13) recebem as bênçãos dadas pelo Senhor. Os que foram selados pela besta recebem os benefícios oferecidos pelo governo, especificamente, privilégios econômicos. Podemos entender este problema com uma ilustração prática. Segundo as leis atuais do Brasil, o cidadão que não comprova a sua participação nas eleições perde certos privilégios, entre eles alguns direitos econômicos. É possível que o governo romano tenha exigido algum tipo de comprovante de participação nos sacrifícios aos ídolos oficiais para os cidadãos manterem ou adquirirem determinados privilégios econômicos. Sabemos, também, de associações ou sindicatos profissionais ligados à idolatria (cf. Os comentários sobre a carta à igreja em Tiatira – 2:18). Os cristãos fiéis, obviamente, seriam discriminados por não cederem a tais exigências. Mesmo se não tivesse algum comprovante oficial, os discípulos de Jesus certamente seriam identificados como pessoas que recusavam participar destas falsas religiões.
O nome da besta: Os selados de Deus recebem a marca do “nome de seu Pai” (14:1). Os servos da besta recebem uma marca do nome dela.
Ou o número do seu nome: O nome pode ser comunicado por meio de um número que representa a besta. Este número se encontra no próximo versículo.
13:18 – Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.
Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta: Apesar de qualquer dificuldade que tenhamos em compreender este símbolo, Deus o revelou para comunicar uma mensagem aos leitores originais do Apocalipse. Mais uma vez, devemos lembrar que este livro é uma revelação, não um mistério oculto. O número da besta pôde ser calculado ou decifrado para que o leitor entendesse o sentido. Este comentário sugere que os primeiros leitores teriam condições de compreender a mensagem.
Pois é número de homem: A explicação pode ser tão simples, e assim não estaria falando de um determinado homem. O número pode simplesmente representar o homem em termos gerais, sem tentar identificar uma pessoa específica. Da mesma maneira que a besta surge da terra, recebe sua força da sociedade ímpia, esta figura estaria frisando o fato deste inimigo ser de origem humana.
Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis: A explicação mais simples, e que se enquadra bem com o comentário acima sobre o número de homem, é de entender que sete é o número da perfeição divina, e seis seria o número da imperfeição e do fracasso humano. Desta maneira, 666 enfatizaria a qualidade humana e imperfeita da besta. Pode ser um inimigo violento, um terrível enganador, um assassino dos cristãos, mas seu poder não passa de poder humano. Antes de ficarem aterrorizados pela besta da terra, ou até pela besta do mar (“Quem é semelhante à besta?” – 13:4), os fiéis devem lembrar de Miguel (Quem é semelhante a Deus? – 12:7). A besta fracassará!
Devemos observar, porém, uma outra maneira de explicar o número da besta. Desde o segundo século a.C., diversos autores têm baseado suas interpretações deste número num sistema de cálculo, usado especialmente pelos judeus da época, chamado gematria, no qual cada letra recebe um valor numérico. Como se pode imaginar, as possibilidades são várias, e diversos valores atribuídos às letras podem ser manipulados para aplicar este método aos nomes de diversas personagens históricas ou atuais. Pode encontrar explicações de como chegar a nomes como George W. Bush (eleito presidente dos EUA em 2000 e 2004), Al Gore (vice presidente dos EUA de 1993 a 2001), Príncipe Charles (da Grã Bretanha), Saddam (Hussein, ex-ditador de Iraque), Hitler (ditador alemão durante a segunda guerra mundial) e até Barney, o dinossauro de um programa infantil na televisão! Tem tantas línguas (alguns até usam “línguas” de computadores, como código ASCII) e tantas maneiras de fazer os cálculos que parece que alguém poderia tornar praticamente qualquer nome em 666!
Mas, isso não nega a possibilidade de alguma interpretação relevante à mensagem do Apocalipse. Qualquer interpretação plausível teria que se adequar ao contexto de perseguição e poder nas últimas décadas do primeiro século. Uma sugestão oferecida no segundo século foi Lateinos, interpretada como referência a um rei latino para representar o poder romano.
Uma outra sugestão, também baseada na gematria, envolve a tradução do nome de Nero César do grego ao hebraico, depois aplicando o sistema de gematria. Desta maneira, chega ao número 666. (Mas, se fizer a mesma coisa com o nome grego dele, o cálculo daria 1.005!) Se o número for de Nero, poderia se relacionar a um mito da época relatado por alguns historiadores. Depois da morte de Nero, correram rumores durante décadas de que ele estava voltando. Historiadores como Tácito e Suetônio se referem a estas idéias de que Nero ressurgiria de algum modo. Isto é muito semelhante às tendências modernas de pensar que qualquer mau ditador seja um outro Adolfo Hitler.
Entendendo o número 666 como o fracasso do poder humano, em termos gerais, ou como a identificação de um líder com as características de Nero, ainda chegamos ao mesmo ponto importante. A besta tem poder humano, e mais nada. Não merece adoração. Não deve ser honrada como Deus. Não pode fazer nada que o homem não seja capaz de fazer. Colocando este poder ao lado do poder daquele que segura sete estrelas na mão direita, os discípulo de Cristo pode ver a sua contradição a verdade.

O número 666 e as 2 bestas de Apocalipse 

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Recebi outro dia uma carta dramática de uma garota que durante anos desperdiçou a vida afundada no mundo das drogas e da promiscuidade. Os pais dela sofriam muito. Choravam e suplicavam a Deus que operasse um milagre na vida da filha. Com apenas 16 anos, ela fugira de casa à procura de novos horizontes. Cinco anos mais tarde, estava completamente prisioneira de uma série de circunstâncias. Irreversíveis, do ponto de vista humano.
Era noite fria do mês de junho, em São Paulo. As luzes de néon piscavam, iluminando os nomes das boates e clubes noturnos de uma parte da cidade denominada "boca do lixo". Ali estava ela, parada numa esquina, tentando vender o corpo para comprar um pouco de droga. O inferno de sentimentos, lembranças e revoltas queimavam-lhe o peito. Sentia-se injustiçada pela vida. Sozinha e esquecida por todo mundo.
Às vezes, Deus nos permite correr e correr, até cair exaustos em alguma esquina da vida. Às vezes, esta é a única maneira de lembrar que Deus existe: quando tudo falha; depois de ter destruído a família, os sonhos e os ideais. Quando só nos restam os cacos e os farrapos de um presente sem perspectivas. No lixo da vida, a quem clamar, senão a Deus?
Foi isso o que a garota de nossa história fez. Do fundo de um coração cheio de rancor e angústia, clamou e foi ouvida. A história de sua conversão poderia ser relata com mais um milagre de Jesus, no fim do século XX. Mas a carta relatava outro incidente, capaz de chocar qualquer pessoa. Depois de meses estudando as Escrituras, ela descobriu o plano que Deus tinha para sua vida. Aceitou a Jesus como Salvador e batizou-se como orienta a Bíblia.
Era véspera de Natal, quando decidiu retornar para casa e oferecer para mãe o maior presente que qualquer filha poderia oferecer: abraçá-la e dizer: "Mãe, Deus operou um milagre na minha vida. Você não terá que passar mais noites de lágrimas e sofrimento pela filha extraviada. Jesus mudou minha vida, e hoje estou aqui de volta ao lar."
Viajou 1500 quilômetros até chegar à pequena cidade que a vira nascer. Mas quando a mãe soube que ela havia sido batizada numa igreja diferente da sua, quase gritou: "Você desonrou a nossa família vivendo uma vida perdida. Trouxe opróbrio e vergonha e, agora, como se tudo isso fosse pouco, você ainda me diz que traiu a religião dos seus pais? Você renegou a tradição de sua família? Preferia antes ver você drogada e prostituída do que 'crente'." "Mãe" - disse a garota - "você não compreende? Eu não estou falando apenas de religião. Estou falando de vida. Eu era uma pobre drogada e Jesus mudou a minha vida! Você compreende?"
A mãe não compreendeu, e esse foi o motivo da carta. A garota sentia-se incompreendida, e, dessa vez, não foi ela quem fugiu de casa. Foram os pais que a expulsaram. Mas o que tem tudo isso a ver com o Apocalipse? Muito, porque no capítulo 13 encontramos uma profecia que tem que ver com intolerância religiosa. Fala-se da perseguição que os filhos de Deus sofrerão nos dias antecedentes à volta de Cristo.
As duas grandes bestas
Nesse capítulo, encontramos descritas duas grandes bestas. A primeira sai do mar (Apocalipse 13:1); a segunda, da terra (Apocalipse 13:11). À primeira, foi-lhe dado poder para pelejar "contra os santos e os vencer" (Apocalipse 13:7). E a segunda proíbe que alguém possa comprar ou vender se não tiver a marca da besta. (Apocalipse 13:17). Para você compreender melhor, veja como João descreve a primeira besta:

"Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e, sobre os chifres, dez diademas, e sobre as cabeças, nomes de blasfêmias. A besta que vi era semelhante ao leopardo, com os pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: quem é semelhante à besta?

Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmia contra Deus, para Lhe difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no Céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
Você percebe, pelo que acaba de ler, que essa besta tem as seguintes características:


1.   É um poder religioso e recebe adoração dos homens. "Adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida"
2.   Também é um poder político de alcance mundial. "Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação."
3.   Num momento da História, perdeu o poder. Mas hoje impõe respeito e admiração mundial. "Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada."
4.   Blasfema contra Deus. "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias."
5.   Persegue o povo de Deus. "Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse."
6.   Seu poder dura 42 meses, que, em linguagem profética, equivale a 1260 anos (42 x 30 = 1260). "Foi-lhe dada autoridade para agir 42 meses."
Aqui se fala de um poder que forçará a consciência das pessoas para adorarem do jeito que ele estabelecer. E, se você quiser descobrir quem é esse poder hoje, tudo o que precisa fazer é responder o seguinte:
1.   Conhece você algum poder que, além de ser religioso, tem uma influência política poderosa, e cuja autoridade se faz sentir em cada tribo, povo, língua e nação?
2.   Conhece você algum poder religioso que, além de ter essa primeira característica, perdeu, em algum momento da História, a força política e depois a recuperou? O texto bíblico diz que "uma das cabeças foi golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada, e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta".
3.   Onde você pode ver um poder religioso respeitado e admirado por reis, príncipes, presidentes da República e ministros de Estado?
4.   Porventura tem esse poder blasfemado contra Deus, ou, nas palavras de Daniel, "tentou mudar os tempos e a lei" (Daniel 7:25)? Procure em sua Bíblia a redação da lei de Deus, tal como Ele a entregou em Êxodo 20, e compare-a com a lei que os seres humanos hoje conhecem. Depois responda: Quem mudou essa lei?
5.   Tem esse poder religioso perseguido pessoas, em algum momento da História, porque elas preferiam obedecer à Bíblia e não à igreja?
Ninguém precisa convencê-lo de nada. É só tomar a Bíblia, como está escrita, e responder a essas perguntas. Qual é a sua conclusão? Para mim não é fácil escrever isto, porque a fé e a consciência das pessoas são patrimônios sagrados. Você é a coisa mais linda que Deus tem. Ele sabe que você é sincero naquilo que acredita. Eu não tenho o direito de causar-lhe sofrimento, mas, por outro lado, você acha que as verdades divinas para o tempo do fim devem permanecer ocultas?
O que venho escrevendo não é apenas um assunto de religião ou de igreja. Deus tem Sua Igreja na Terra, é verdade. Masacima de tudoo que está em jogo é a soberania do Criador. Existe um conflito entre o inimigo - sempre acusando e tentando desestabilizar o governo divino - e Deus, sempre convidando Seus filhos para andarem à luz de Sua Palavra.
Esse é o motivo por que neste capítulo praticamente me limito a transcrever o texto bíblico, rogando ao Espírito Santo que ilumine sua mente para você chegar às suas próprias conclusões. Não quero mencionar esta ou aquela igreja, este ou aquele líder religioso. Quero apenas que você leia o que diz o registro sagrado. Olhe ao seu redor. Veja os acontecimentos religiosos e políticos, e tome uma decisão. Mas, por favor, deixe de lado o preconceito. Tente analisar a Escritura Sagrada não apenas com o coração, mas também com o raciocínio e com a mente analítica que procura, sinceramente, conhecer a Verdade.
A segunda besta
Continuemos agora com a descrição que o Apocalipse faz da segunda besta:
"Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre à terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que, não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número de seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem; ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis."
Com esses versos em mente, analisemos as característica da segunda besta:
1.   É um poder que, no início, fala como cordeiro; mas, depois, fala como dragão. O cordeiro é símbolo de Jesus. O sacrifício do Cordeiro é o centro do evangelho que Cristo veio ensinar. Quer dizer que esse foi um poder cristão no início de sua existência, mas depois algo aconteceu, pois passou a falar como dragão.
2.   Esse poder coloca toda sua força a serviço da primeira besta. faz com que a Terra e os seus habitantes adorem a primeira besta. Esse poder não exige adoração para si, mas para a primeira besta.
3.   É um poder que deslumbra. Faz até "cair fogo do céu" diante dos homens.
4.   É um poder que além de dar força á primeira besta, exige obediência a uma imagem desta. Imagem é algo que se parece com o original, mas não é.
5.   É um poder que dá força à imagem e até decreta a morte para os que não a adorarem.
6.   Ordena colocar a marca da besta sobre todas as pessoas, a fim de que aquele que não tiver a marca não possa comprar, nem vender.
Para saber a quem simboliza a segunda besta, novamente é preciso se perguntar o seguinte:
1.   Existe hoje algum país poderoso que, no início de sua história, foi um país cristão, estudioso da Bíblia, que defendia a liberdade de adorar a Deus segundo a consciência de cada um? Ou seja, falava como cordeiro?
2.   Existe hoje um país poderoso que, havendo tido essa origem, com o tempo foi tornando-se um país secular, quase berço de todo tipo de ideologias e filosofias que não passam de "a voz disfarçada do dragão"?
3.   Qual é hoje o país que dá mais força ao primeiro poder analisado neste capítulo?
4.   Qual é atualmente o país que deslumbra com sua tecnologia, com seu poderio militar e que a História apresenta como o único país que um dia até se atreveu a fazer cair, literalmente, "fogo do céu", destruindo duas grandes cidades?
5.   Até aqui é fácil identificar esse país na própria Bíblia, porque todas as características, de alguma maneira, estão sendo cumpridas. Mas a Bíblia menciona ainda algumas outras características que se cumprirão num futuro muito próximo.
a.   Esse país escolherá um dia da semana como símbolo do primeiro poder mencionado neste capítulo.
b.   Esse país exigirá que toda pessoa adore a Deus nesse dia, sob a pena de não comprar nem vender, caso não obedeça.
Como você pode ver, no capítulo 13 de Apocalipse, é mencionado um poder religioso/político que, de alguma forma, atribui a si prerrogativas divinas. No mesmo capítulo, fala-se de um país poderoso, líder mundial, que usa todo o seu poderio para fazer com que os seres humanos prestem adoração ao primeiro poder.
Muitos leitores podem sentir-se chocados ao ler a palavra "besta". "Besta" pode ser uma palavra pejorativa ou insultante. Ela pode servir para ofender e agredir. Mas não é nesse sentido que a profecia a usa. Profeticamente, "besta" é símbolo de poder. E aqui estamos tentando identificar dois tipos de poderes que agirão juntos no fim dos tempos para perseguir e obrigar os homens a desobedecerem a Deus.
O número 666
O último verso de Apocalipse 13, diz literalmente: "Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem; ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis."
Esse misterioso número - seiscentos e sessenta e seis - tem criado muito tipo de especulação entre os estudiosos da Bíblia. Para conhecer o significado desse número, é preciso conhecer algo de numerologia bíblica. Diferentemente da numerologia ocultista, que concede aos números poder para determinar o rumo e destino das pessoas e coisas, a numerologia bíblica é apenas simbólica.
O número sete, por exemplo, é símbolo de perfeição. Impressiona-nos o fato de que Deus abençoou o sétimo dia da semana e o reservou como sagrado, inteiramente pertencente a Ele. O número sete é mencionado 323 vezes na bíblia e, em todas elas, refere-se a Deus e Suas obras de misericórdia e de juízo. O número sete é símbolo de Deus, de Seu poder e de Seu governo.
Já o número seis é mencionado 92 vezes na Bíblia. Em todas elas se relaciona com o homem, sua natureza, suas obras, sua herança e seu destino. Por exemplo: desde a criação, o ser humano deveria trabalhar seis dias. O sétimo era de Deus. A Bíblia diz que o homem foi criado no sexto dia, e a partir dali, o número seis foi sempre símbolo do homem, e se relaciona com sua imperfeição. O ser humano só seria perfeito relacionando-se com seu Criador, simbolizado pelo número sete.
Sete é o número perfeito. Pertence a Deus e, portanto, simboliza o ideal divino. Seis é símbolo daquilo que não alcança a divindade. É símbolo do homem. Aproxima-se do número sete, mas nunca poderá alcançá-lo. Existe um abismo enorme entre o homem - identificado com o número seis da imperfeição - e o seu Criador, identificado com o número sete, completo e perfeito.1
Portanto, se queremos identificar o símbolo do número 666, não podemos fazê-lo levados pelo fanatismo irracional e premeditado, tentando atribuir a essa ou àquela pessoa o título da besta de Apocalipse 13. Existe um poder político/religioso, já vimos. E esse poder é identificado, além de outras características, pelo número 666.
É o número seis repetido três vezes. Seis é o símbolo do homem, existe neste poder um esforço humano desesperado e intensificado para alcançar a perfeição divina. Pretende ser Deus, mas não o é. Atribui-se prerrogativas divinas, mas não as tem. Exige dos homens adoração, mas não passa de um poder humano. Pode fazer o que quiser; exigir o que desejar, mas não passa de um ser humano.
É um engano que leva os homens a aceitarem o humano em lugar do divino. Que tranqüiliza as consciências dos homens, fazendo-os crer que servem a Deus, quando, na realidade, são súditos do inimigo, que vem disfarçado de religioso.

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